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A PDG, uma das principais empresas do setor imobiliário, anunciou que o seu Conselho de Administração aprovou a proposta de aumento de capital da companhia. A medida será submetida à Assembleia Geral Extraordinária, que está prevista para ocorrer em primeira convocação no dia 10 de agosto de 2023.
De acordo com a proposta, o aumento de capital será realizado por meio de subscrição privada de ações, totalizando o valor de R$ 439,2 milhões. Essa injeção de recursos financeiros tem como objetivo fortalecer a estrutura financeira da empresa e impulsionar o crescimento dos negócios.
A subscrição privada de ações consiste na emissão de novas ações, que serão oferecidas aos acionistas da PDG de forma exclusiva, proporcional à quantidade de ações que eles já possuem. Os recursos obtidos com a subscrição serão utilizados para investimentos em projetos imobiliários, pagamento de dívidas e outras necessidades operacionais da empresa.
A proposta de aumento de capital reflete a confiança da PDG em suas perspectivas de crescimento e demonstra o compromisso da empresa em fortalecer sua posição no mercado. Ao atrair novos investimentos, a companhia busca expandir suas operações, desenvolver novos empreendimentos e ampliar sua participação no setor imobiliário.
Cabe ressaltar que a decisão final sobre o aumento de capital será tomada pelos acionistas durante a Assembleia Geral Extraordinária. Os acionistas terão a oportunidade de analisar e votar a proposta, levando em consideração os interesses da empresa e dos próprios investidores.
A PDG tem buscado se reestruturar e recuperar sua posição no mercado imobiliário após enfrentar dificuldades financeiras no passado. Com a proposta de aumento de capital, a empresa visa fortalecer sua base financeira e acelerar seu crescimento, aproveitando as oportunidades do setor.
O mercado imobiliário brasileiro tem apresentado sinais de recuperação nos últimos anos, impulsionado por uma maior estabilidade econômica e a retomada do crédito imobiliário. Nesse contexto, a PDG pretende se posicionar estrategicamente para aproveitar o momento favorável e ampliar sua participação no mercado.
A realização da Assembleia Geral Extraordinária no dia 10 de agosto de 2023 será fundamental para definir os rumos do aumento de capital da PDG e para consolidar os planos de crescimento da empresa. Os acionistas terão a oportunidade de contribuir para o fortalecimento da companhia e de participar do seu potencial de valorização no longo prazo.
PDG Realty registra prejuízo de R$ 209 milhões no primeiro trimestre de 2023
A construtora e incorporadora PDG Realty (PDGR3) divulgou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2023 (1T23), revelando um prejuízo de R$ 209 milhões. Esse resultado representa uma queda significativa em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a empresa registrou um lucro de R$ 46 milhões.
A receita operacional líquida da PDG Realty também apresentou uma redução de 23% em relação ao primeiro trimestre de 2022, totalizando R$ 6 milhões no 1T23.
No período, as vendas brutas da empresa somaram R$ 19 milhões, representando uma queda de 14% em comparação ao 1T22. Apesar dessa redução, a PDG Realty afirmou que o resultado está em linha com as metas estabelecidas para o período.
Os distratos, que correspondem ao cancelamento de vendas ou adesões por parte dos clientes, totalizaram R$ 14,2 milhões no 1T23, registrando uma queda de 45% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Dessa forma, as vendas líquidas alcançaram R$ 4,8 milhões no 1T23. A empresa ressaltou que os distratos são uma importante alavanca para aumentar o volume de unidades disponíveis para venda, sendo esse o principal indicador de vendas.
No primeiro trimestre de 2023, a PDG Realty repassou 62 unidades, totalizando R$ 7,4 milhões. Esse número representa uma redução de 48% na quantidade de unidades repassadas em comparação ao 1T22. O volume de repasse foi impactado pela redução nas vendas.
As despesas gerais, administrativas e comerciais da empresa apresentaram uma redução de 1% em comparação trimestral, principalmente devido ao menor volume de despesas com unidades prontas em estoque. A dívida concursal aumentou em R$ 37 milhões (3%) durante o 1T23, devido ao acúmulo de juros no período e à habilitação de novos créditos na recuperação judicial.
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