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O estrategista Sérgio Goldenstein prevê que o Copom irá sinalizar o início da redução dos juros em agosto.
Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Warren Rena, acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve amenizar seu discurso amanhã e, assim, deixar espaço para o início da redução da Selic em agosto.
Em um relatório enviado a clientes, Goldenstein prevê um primeiro corte de 25 pontos-base, seguido de reduções de 50 pontos-base nas reuniões restantes do ano. Ele estima que a Selic terminará 2023 a 12% e, com o ritmo de corte acelerado a 75 pontos-base em 2024, a taxa será de 9,50% no fim desse ano.
Expectativa de Corte da Selic em Agosto Sinalizado no Comunicado do Copom
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve mudar o tom de sua comunicação na reunião de amanhã, sinalizando a possibilidade de iniciar a redução da taxa Selic em agosto, de acordo com Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Warren Rena.
Em um relatório recente, Goldenstein previu que o ciclo de redução dos juros começará com um corte de 25 pontos-base, seguido por reduções de 50 pontos-base nas reuniões subsequentes do ano. Isso faria com que a Selic encerrasse 2023 em 12%. Ainda de acordo com o estrategista, o ritmo de corte deve acelerar para 75 pontos-base em 2024, terminando o ano com uma taxa de 9,50%.
A mudança na linguagem do comunicado do Copom, que deverá ser divulgado nesta quarta-feira, é onde Goldenstein vê a indicação para o início do ciclo de redução da Selic. Ele acredita que o Copom continuará sinalizando sua vigilância, mas deverá remover a menção à manutenção da Selic “por período prolongado”.
No que se refere à inflação, o estrategista prevê que a projeção do Copom para 2024 no cenário de referência deve diminuir de 3,6% para cerca de 3,3%. Ele citou a “significativa e generalizada revisão para baixo das projeções para o IPCA de 2023” e o “recuo das expectativas de inflação para os próximos 12 meses e para 2024” como fatores que contribuem para essa redução.
Goldenstein ainda menciona que, considerando a melhora significativa do balanço de riscos e das perspectivas para a inflação, a possibilidade de o Copom voltar a aumentar a Selic tornou-se bastante improvável.
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