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Criptomoedas: conheça a base financeira do metaverso

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Um dos assuntos mais comentados nos últimos meses, quando se fala em tecnologia, tem sido, sem dúvidas, o metaverso. Grande parte das pessoas não faz ideia do que seja, mas já esteve circulando por aí em algum deles.

Não naquele apresentado pelo Zuckerberg ao anunciar a Meta, nova marca do Facebook, mas em algum jogo ou solução tecnológica que propõe uma experiência de imersão.

Estudiosos do assunto têm mencionado que a primeira ideia de metaverso surgiu na década de 1980, a partir da literatura cyberpunk, com o livro “Snow Crash”. Mas, simplificando ao máximo esse termo, ele representa o acesso a uma realidade paralela em que podemos executar ações do mundo real.

Nossos avatares podem caminhar, conversar, jogar. Tudo isso num espaço virtual que reproduz características dos espaços físicos. Qualquer semelhança com alguns games famosos, aliás, não é mera coincidência.

Jogos como Second Life e Fortnite — este último bastante conhecido pelo público mais jovem, já incorporam o conceito de metaverso, porque permitem aos jogadores criar um avatar e executar atividades, no universo do jogo, como se estivessem no mundo real.

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Trabalho no metaverso: tendência deve crescer nos próximos anos

No Zro Bank, criamos o nosso escritório virtual no metaverso por meio da plataforma Gather Town. Então, hoje, os nossos colaboradores podem ocupar suas salas; fazer reuniões; ir à sala de jogos e até mesmo bater aquele papo na copa depois do almoço.

Essa ferramenta tem ajudado bastante a aproximar as pessoas que estão trabalhando remotamente e querem se comunicar num ambiente mais amigável e acolhedor. Criamos até auditório, já pensou?

As big techs, por outro lado, propõem uma nova perspectiva, ainda mais realista, para os seus próprios metaversos. A exemplo da Meta e da Microsoft. Essas gigantes da tecnologia estão investindo massivamente em realidade virtual e no desenvolvimento de um metaverso próprio de fato.

Entre as tendências impulsionadas por esse mercado, em plena ascensão, estão o uso de óculos de realidade virtual (VR) e de criptomoedas como meio de pagamentos, por exemplo.

Criptomoedas: o futuro do dinheiro

Neste contexto, a sociedade caminha para uma maior assimilação e aceitação das criptomoedas como partes fundamentais da nova economia digital. Esse conceito de dinheiro eletrônico nasceu com o propósito de trazer mais liberdade e facilidade para as pessoas que precisam fazer pagamentos ao redor do mundo.

Assim, as barreiras das transferências de dinheiro de pessoa para pessoa foram quebradas a partir desta inovação, promovendo uma maior autonomia dos indivíduos sobre o seu próprio dinheiro.

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Por essa e diversas outras características, o Bitcoin (primeira criptomoeda e a mais valiosa do mundo) passou a ser visto com bons olhos pelo mercado financeiro tradicional. Além disso, ele tem puxado o crescimento de vários outros projetos cripto.

Se antes havia desconfiança, hoje existe muito mais curiosidade e necessidade de compreender melhor o que são as criptomoedas e qual a sua importância dentro da nova economia. Diante desse crescente interesse pelo mercado cripto, o dinheiro do futuro está cada dia mais presente na sociedade.

Por que o mercado financeiro tradicional aderiu às criptomoedas

Com a escalada das novas tecnologias, a popularização do conceito de metaverso e a expansão das atividades do dia a dia em ambiente virtual, a tendência é que cada dia mais pessoas, governos e investidores institucionais comecem a adotar estratégias para alocar parte de seus recursos em ativos digitais e estarem bem posicionados no futuro.

Acredito fortemente que este é só o começo de uma revolução do mercado financeiro.

Em janeiro deste ano, o mercado de criptomoedas estava avaliado em mais de US$ 2,5 trilhões, com cerca de 12 mil projetos de criptomoedas contabilizados. Só no ano passado, o número de empresas unicórnio no segmento cripto cresceu 491%.

Cada dia é maior o número de varejistas que aceitam criptomoedas, visto que grandes players do setor de pagamentos como Paypal, Visa e MasterCard têm abraçado a inovação proposta pelos ativos digitais.

Grandes empresas têm investido dinheiro de tesouraria em criptomoedas; ETFs de Bitcoin estão listados na B3 e na bolsa americana. E, mais recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos aprovou a criação de uma bolsa de valores em blockchain.

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A BSTX será a primeira bolsa para negociação de títulos financeiros totalmente automatizada para a execução prioritária de preço e hora. O projeto tem entre os sócios os braços de corretagem do Citi e UBS, por exemplo.

Agora, eu gostaria que você me dissesse qual a sua percepção sobre as criptomoedas. Serão o dinheiro do futuro ou já se tornaram o dinheiro do presente?

Gostou do artigo? Continue acompanhando a nossa coluna. Estou aqui no Guia do Investidor, quinzenalmente, para compartilhar com você assuntos relevantes do mundo das criptomoedas e blockchain. Até a próxima!

*Edisio Pereira Neto, CEO do Zro Bank


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