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Ações da CVC poderão levar anos para recuperar

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O presidente da CVC (CVCB3), Leonel Andrade, disse em live do jornal O Tempo, que o setor de turismo só deve voltar ao movimento pré-pandemia em 2023.

Durante entrevista nesta terça-feira (22), o presidente comentou algumas perspectivas sobre a companhia de viagens entre outros assuntos.

“Chegaremos ao fim de 2020 com cerca de 50% do que tínhamos. Em 2021, devemos estar em cerca de 70% e terminar 2022 com 100% do movimento. Assim, só teremos ano cheio em 2023”, disse Andrade.

Além disso, o CEO da CVC (CVCB3) argumentou que enquanto não houver uma vacina para o COVID-19, as grandes feiras que movimentam os negócios do turismo internacional não deverão ocorrer.

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Posteriormente, Andrade também teceu comentários sobre a CVC (CVCB3) em relação a sustentabilidade e diversidade entre seus funcionários.

Sobre os critérios de sustentabilidade, o presidente declarou que a companhia tem ainda um longo caminho a percorrer.

“Faço uma confissão, precisamos melhorar em relação a sustentabilidade”, completou Andrade.

Por outro lado, ele afirmou que os clientes e investidores verão no próximo ano uma empresa mais diversa em seu quadro de funcionários, visto que seus clientes são diversos.

Dessa maneira, a CVC (CVCB3) apresenta perspectiva de melhoras num prazo mais estendido, mostrando alinhamento com o setor de turismo que apresenta recuperação aos poucos.

CVC (CVCB3) vem passando por reestruturação

A CVC (CVCB3) antes de sofrer os impactos do coronavírus, já vivia outro problema. Em fevereiro, ela havia anunciado que as demonstrações financeiras tinham erros e alterações contábeis.

Devido a isso, o relatório do quarto trimestre de 2019 foi refeito e publicado em setembro desse ano, onde a companhia de viagens reportou prejuízo de R$ 1,87 milhão. Além disso, os resultados trimestrais de 2020 estão previstos de serem publicados apenas no último dia de setembro.

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Como resposta a esse cenário, em abril, Leonel Andrade assumiu a posição de CEO da CVC (CVCB3). Após sua chegada, houve uma reestruturação do executivo, onde ele extinguiu algumas diretorias e criou outras, além de substituição de uma série de diretores e coordenadores.

Nessa mesma linha, a companhia adotou medidas de redução de gastos, suspensão de investimentos, renegociação de termos e devolução de fretamentos para lidar com atual situação.

A entrevista do jornal O Tempo está disponível acessando aqui.


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