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Declarações de Prates derrubam ações da Petrobras e afetam Ibovespa

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Presidente da Petrobras sinaliza cautela em dividendos, pressionando ações da empresa e contribuindo para queda do Ibovespa.

O mercado acionário brasileiro enfrentou um dia desafiador, com o Ibovespa fechando em queda de 1,16%, aos 130.155,43 pontos. A pressão veio após declarações de Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, indicando uma abordagem mais cautelosa na distribuição de dividendos pela estatal, o que resultou em uma queda acentuada nos ativos da companhia. PETR3 e PETR4 registraram quedas significativas de 5,39% e 5,16%, respectivamente.

Petrobras e Ibovespa Sentem o Peso das Declarações de Prates

O pronunciamento do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sinalizando uma maior prudência na distribuição de dividendos bilionários, repercutiu negativamente no mercado financeiro brasileiro nesta quarta-feira. As ações da Petrobras sofreram um duro golpe, com PETR3 e PETR4 despencando 5,39% e 5,16%, respectivamente, arrastando o Ibovespa para baixo, que encerrou o dia com uma queda de 1,16%, aos 130.155,43 pontos.

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O movimento negativo no índice foi acentuado pela performance de outras grandes empresas, como a IRBR3, que teve a maior desvalorização do dia após a divulgação dos resultados de 2023, recuando 5,45%. A VALE3 também fechou em baixa, refletindo a cautela geral do mercado.

Por outro lado, o GPA (PCAR3) conseguiu se destacar positivamente, liderando as altas com um salto de 11,93%, mostrando uma notável recuperação. Outros papéis, como EMBR3 e SMTO3, também registraram ganhos, embora mais modestos.

Dólar Fortalece com Perspectiva de Política Monetária do Fed

A moeda americana registrou um aumento significativo em sua cotação nesta última quarta-feira, em meio a uma conjuntura marcada pela revisão de indicadores econômicos chave dos Estados Unidos. O reajuste nos números do PIB e do PCE jogou luz sobre a resiliente condição econômica e inflacionária do país, pavimentando o caminho para que o Federal Reserve adie a redução da taxa de juros para o segundo semestre do ano.

Essa perspectiva de política monetária mais rígida por um período prolongado alimentou a valorização do dólar em relação a uma cesta de moedas, com o índice DXY registrando uma modesta alta.

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O cenário doméstico brasileiro também jogou a favor da escalada do dólar, com a formação da PTAX de fevereiro, a rolagem de contratos de câmbio no mercado futuro, e o clima negativo na bolsa de valores, principalmente devido às incertezas que cercam os futuros dividendos da Petrobras.

O dólar à vista fechou o dia em alta, tocando a marca de R$ 4,9700, após variar entre R$ 4,9430 e R$ 4,9754 ao longo da sessão. No mercado futuro, a valorização também foi evidente, com o dólar para março subindo 0,72%, a R$ 4,9680.

A dinâmica internacional complementou o quadro, com o euro e a libra sofrendo desvalorizações frente ao dólar, refletindo a fortaleza da moeda americana em um contexto de expectativas de política monetária e econômica.


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