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O Banco do Brasil (BBAS3) está prestes a realizar uma mudança significativa em sua estrutura acionária. Conforme comunicado divulgado nesta sexta-feira (8), o Conselho de Administração da companhia propõe um desdobramento de 100% de suas ações. Isso significa que, para cada ação existente, uma nova será emitida. Diante dessa decisão, muitos investidores e analistas se perguntam: como isso afetará os dividendos do banco?
Especialistas têm uma visão clara e positiva: o desdobramento não deve alterar os fundamentos da empresa, nem o volume ou pagamento dos dividendos. Ricardo Schweitzer, analista independente, ilustra essa percepção comparando a ação a uma pizza que, independentemente de ser dividida em mais partes, mantém seu tamanho original. Portanto, questões como o valor da empresa e a política de dividendos permanecem inalteradas.
As projeções para o dividend yield do Banco do Brasil para 2024 estão na faixa de 9,5%, segundo Matheus Nascimento da Levante. Este rendimento é visto como um ponto forte de atratividade da companhia.
Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores do Banco do Brasil, reforça que o objetivo do desdobramento é democratizar o acesso às ações do BB, tornando-as mais acessíveis aos investidores pessoas físicas. A proposta ainda aguarda aprovação em Assembleia Geral dos Acionistas, sem data definida até o momento.
Os papéis do Banco do Brasil já demonstraram forte valorização neste ano, com um aumento superior a 50% no preço das ações. Com o desdobramento, o preço por ação cairia pela metade, tornando-as mais acessíveis e potencialmente aumentando o número de investidores interessados.
Para os atuais acionistas, o desdobramento não representa uma alteração no valor total de suas participações. Quem possui 10 ações passará a ter 20, mantendo o mesmo valor total investido e o direito aos mesmos dividendos.
A mudança pode gerar mais volatilidade no curto prazo, segundo Bruno Benassi da Monte Bravo Corretora. Por outro lado, espera-se um aumento no volume de negociações e na liquidez das ações, devido à redução do preço unitário. Angelo Belitardo da Hike Capital vê a ação como favorável para o desempenho das ações em 2024.
O desdobramento das ações
O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) anunciou uma proposta significativa que pode impactar o perfil de suas ações no mercado financeiro: um desdobramento (split) de 100% das ações emitidas pela instituição. Essa manobra, sujeita à aprovação da Assembleia Geral de Acionistas (AGE), pode representar uma nova fase para a empresa no mercado de ações.
De acordo com a proposta, cada ação do Banco do Brasil (BBAS3) será dividida em duas, ou seja, os acionistas receberão uma nova ação para cada ação já emitida. Esta estratégia, comum em empresas que buscam aumentar a liquidez e a acessibilidade de suas ações, não alterará o patrimônio do banco nem a participação percentual dos acionistas. A operação será efetivada somente após a aprovação pela AGE.
O desdobramento de ações é uma tática frequentemente adotada por empresas que visam tornar suas ações mais acessíveis aos investidores, principalmente aos pequenos. Ao aumentar o número de ações disponíveis no mercado sem alterar o valor de mercado da empresa, o preço por ação se torna mais baixo e, portanto, mais atraente para um maior número de investidores. Esta estratégia pode levar a um aumento na liquidez das ações, facilitando as transações e potencialmente atraindo mais interesse pelo papel.
Para o Banco do Brasil, essa decisão reflete uma abordagem proativa em se adaptar e se destacar no competitivo mercado financeiro. O banco, que já possui uma forte presença e uma história robusta no setor bancário brasileiro, busca com essa ação ampliar sua base de acionistas e fortalecer sua posição no mercado de capitais.
Os especialistas veem essa movimentação como um indicativo positivo, sugerindo que o Banco do Brasil está se preparando para uma era de maior expansão e inclusão no mercado de ações. O desdobramento pode também ser interpretado como um sinal de confiança da administração na saúde financeira e no futuro da instituição.
A história recente do mercado de ações mostra que desdobramentos como este tendem a ser bem recebidos pelos investidores. Empresas que adotaram estratégias semelhantes observaram, em muitos casos, um aumento no volume de negociações e um interesse renovado por parte de investidores individuais e institucionais.
Para os acionistas atuais do Banco do Brasil, o desdobramento representa uma manutenção de suas participações relativas, sem diluição de suas ações. Para novos investidores, torna-se uma oportunidade de entrar no mercado de ações de uma das maiores instituições financeiras do Brasil a um preço por ação potencialmente mais acessível.
Enquanto o mercado aguarda a decisão da AGE, o foco se volta para as implicações a longo prazo dessa estratégia. Se aprovada, a operação poderá impulsionar o Banco do Brasil a novos patamares de acessibilidade e visibilidade no mercado de ações, beneficiando tanto a empresa quanto seus acionistas.
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