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Petrobras tem queda com rumores de mudanças na diretoria, enquanto Assaí lidera altas apesar da queda no lucro líquido.
Na sessão de hoje, o mercado de ações brasileiro apresentou um desempenho misto. A Petrobras, uma das principais empresas do país, viu suas ações caírem mais de 5% após relatos de possíveis mudanças na diretoria e uma queda na produção de óleo e gás.
Além disso, a indicação de Guido Mantega para a Vale também gerou reações negativas. Por outro lado, mesmo com uma queda de 51% no lucro líquido do segundo trimestre, a varejista Assaí viu suas ações aumentarem, liderando as maiores altas do Ibovespa.
Mudanças na diretoria afetam desempenho da Petrobras, enquanto Assaí vê crescimento no mercado
O mercado de ações brasileiro viveu um dia de contrastes nesta quinta-feira. As ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) experimentaram uma queda significativa de mais de 5%, afetadas por dois fatores: uma queda na produção de óleo e gás no segundo trimestre e rumores de que o PT pretende fazer mudanças na diretoria da estatal.
A notícia de que Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, pode ser indicado para ser diretor-presidente da Vale também contribuiu para a desvalorização das ações da mineradora (VALE3).
No entanto, o dia não foi negativo para todos. A ação da varejista Assaí (ASAI3) liderou as altas do Ibovespa, apesar da queda de 51% no lucro líquido no segundo trimestre. Os investidores parecem ter recebido bem o balanço da empresa, fazendo a ação subir quase 5%.
As ações de outras empresas, como a SLCE3 e a MGLU3, também tiveram um bom desempenho, com elevações de 3,14% e 2,59% respectivamente.
A tendência negativa se estendeu aos principais bancos brasileiros, que viram suas ações recuarem ao longo do dia. Os destaques negativos foram para as ações do Banco Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4 e BBDC3), Itaú Unibanco (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3).
O mercado de ações, como sempre, continua imprevisível, com altas e baixas em resposta a diversos fatores, tanto internos quanto externos.
Crescimento inesperado do PIB dos EUA impulsiona valorização do dólar frente a outras moedas
Já o dólar à vista apresentou uma alta significativa em relação a outras moedas, seguindo o movimento global de valorização da moeda norte-americana. O principal fator por trás desse fortalecimento é o crescimento inesperado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre, que registrou uma expansão de 2,4% em termos anualizados, superando as previsões do mercado, que esperava um crescimento de 1,8%.
Esse resultado robusto reforça a percepção de uma recuperação econômica mais sólida no país e sustenta a posição do Federal Reserve (Fed), que mantém a porta aberta para possíveis aumentos nas taxas de juros, caso seja necessário.
O mercado doméstico também foi influenciado por outros fatores, como a recente elevação da nota soberana do Brasil pela agência Fitch e um fluxo positivo de recursos. No início da sessão, o dólar moeda chegou a flertar com os R$ 4,70, mas ao final do dia, fechou em alta de 0,65%, sendo cotado a R$ 4,7587. O contrato futuro do dólar para agosto também apresentou valorização de 0,28%, com preço de R$ 4,7560.
Enquanto isso, no cenário internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a outras moedas importantes, teve um aumento de 0,90%, alcançando 101,797 pontos às 17h14. Por outro lado, o euro registrou uma queda considerável de 1,07%, sendo cotado a US$ 1,0968, mesmo após o Banco Central Europeu (BCE) ter aumentado suas taxas de juros. A libra esterlina também sofreu desvalorização, recuando 1,19%, com cotação de US$ 1,2789.
Em contraste, o iene japonês teve um ganho em relação ao dólar após a notícia de que o Banco do Japão (BoJ) irá discutir ajustes em sua política de controle da curva de juros em uma reunião futura. Nesse cenário, o dólar caiu 0,60% em relação ao iene, com cotação de 139,371 ienes.
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