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- A CVC (CVCB3) e a Eneva precificaram seus follow-on;
- A CVC irá emitir 46.500.000 ações, Já a Eneva (ENEV3) 300 milhões de novas ações, na busca pela liquidação das aquisições de Celsepar e Cebarra.
O follow-on é um conceito bastante popular no mercado de capitais e funciona de uma maneira um pouco diferente dos tradicionais IPOs.
Um IPO, ou Initial Public Offering, consiste na listagem inicial de uma empresa na bolsa de valores. Assim, este momento é um ponto importante, pois mostra o momento em que uma empresa de social fechado se torna uma sociedade anônima.
A quantidade de ações ofertadas vem por meio de um processo disciplinado por lei e regulamentado pela CVM, Comissão de Valores Mobiliários, órgão responsável por fiscalizar o mercado de valores imobiliários. No entanto, quando uma empresa de capital aberto que já realizou IPO deseja ofertar novas ações no mercado a definição é outra. Essas novas ofertas levam o nome de follow-on.
As empresas quando realizam um follow-on, estão procurando aumentar a liquidez das ações na Bolsa de Valores. Assim, consequentemente, buscam conseguir mais recursos para financiar os projetos e ajudar no crescimento da empresa.
E dois nomes de peso do mercado estão aderindo a estratégia nesta quinta-feira. Afinal, a CVC (CVCB3) e a Eneva (ENEV3) precificarão seus follow-ons (ofertas subsequentes de ações).
No caso da CVC, serão emitidas 46.500.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão própria, todas livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames.
Segundo comunicado, os recursos provenientes da oferta serão direcionados para reforço do capital de giro da companhia para desenvolvimento de sua estratégia de crescimento; e pagamento de parte do saldo devedor em aberto de debêntures de emissão da empresa.
Já a Eneva anunciou a emissão de 300 milhões de novas ações, na busca pela liquidação das aquisições de Celsepar e Cebarra.
BTG Pactual, Bank of America, Itaú BBA, Bradesco BBI, Citi, J.P. Morgan, UBS BB e Santander coordenam a operação.
Como um dos principais acionistas, o BTG, assim como administradores da Eneva e o fundo FIA Eneva se comprometeram a um lock-up de 90 dias.
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