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Dicas de como usar o 13º salário na compra de imóveis e quais os cuidados a serem tomados

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A compra da casa própria é o sonho da maioria dos brasileiros, mas é preciso tomar muito cuidado na hora de comprar um imóvel. O ponto mais importante é não se deixar levar pela emoção. Esse é um negócio que pode se estender por décadas, então um planejamento detalhado e conservador é o primeiro passo.

Imóveis vendidos na planta, uma modalidade bastante popular entre os brasileiros, podem representar o maior perigo. Isso porque, o apelo publicitário e estratégias de marketing agressivo fazem as pessoas acreditarem que, qualquer que seja o imóvel, caberá no bolso. As simulações iniciais sempre serão favoráveis, riscos minimizados e correções do preço nem sempre bem explicadas.

Por isso, se a opção for por essa modalidade de compra, a dica mais valiosa é jamais fechar negócio no mesmo dia que visitou o estande de vendas. O ideal é esclarecer todas as dúvidas e reunir o máximo de informações sobre o empreendimento, preço e forma de pagamento e então analisar a proposta com muito cuidado, fora da pressão dos corretores.

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Consultar um especialista independente, para entender todos os pontos do contrato e a extensão dos compromissos que estão sendo assumidos, além de fazer um planejamento detalhado e real, pode ser a garantia de um negócio mais seguro.

Além disso, pesquisar muito também é uma excelente forma de saber se a oferta é tão boa assim. Comparar imóveis de outras empresas, com propostas semelhantes e na mesma região, traz para o interessado um panorama melhor do mercado.

Outros cuidados são fundamentais. Pesquisar o histórico da empresa, pesquisar sites de reclamações, consultar processos judiciais, conversar com compradores de outros imóveis podem ser medidas para evitar dores de cabeça.

“Mas nenhum cuidado elimina todos os riscos. Incorporadoras, independentemente do tamanho e tradição, são empresas que não raramente trazem muitos problemas para compradores. Atrasos na entrega dos imóveis, construções diferentes daquelas prometidas são alguns dos problemas. Muito mais grave do que isso é não receber o imóvel e perder os valores pagos. Infelizmente centenas de incorporadoras estão em recuperação judicial ou processo de falência, deixando milhares de compradores na mão, comenta Marcelo Tapai, especialista em direito imobiliário e sócio do Tapai Advogados.

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Por isso, a única forma de eliminar os riscos de pagar anos por um imóvel e depois não recebê-lo é fugir dessa modalidade de negócio. Poupar durante algum tempo para dar entrada em um imóvel pronto elimina esse risco.

Para imóveis usados alguns cuidados são fundamentais. A análise meticulosa da documentação, tanto do imóvel quanto do vendedor, é o primeiro passo. Diversas certidões precisam ser solicitadas e a análise desses documentos precisa ser feita por um especialista.

É preciso analisar a idade do imóvel. Imóveis mais velhos podem esconder problemas que demandam obras vultosas. Por isso é fundamental a contratação de um engenheiro ou arquiteto para avaliar as condições da construção.

Algumas dicas valem para qualquer compra. Seja na planta, novo ou usado, existem cuidados básicos. Analisar a vizinhança, em dias da semana e horários diferentes pode evitar surpresas desagradáveis. Um local muito tranquilo no final de semana pode ser muito barulhento no horário comercial. Saber se serviços básicos como padarias, farmácias, açougues, entre outros, podem ser acessados facilmente.

No caso de apartamentos, o valor das unidades pode variar bastante em um mesmo edifício. Andares altos, em geral, custam mais. Unidades próximas às áreas de lazer ou churrasqueira, apesar de mais baratas, podem ser um péssimo negócio. Localização das vagas de garagem também é importantíssimo no momento da escolha. Observar se a unidade recebe sol diretamente, vista e outros tantos detalhes são determinantes para estabelecer o preço do imóvel.

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A compra de um imóvel é um negócio de anos e, talvez, o único da vida, por isso agir com cautela e de forma racional é a melhor dica.


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