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Enquanto os juros entre Brasil e EUA continuar caindo, irão faltar compradores para destravar uma alta na Bolsa.
Em anúncio feito na quinta-feira (21), foi afirmado que a distância entre juros do Brasil e dos EUA chegou ao menor nível desde o ano de 2020, época de pandemia, e provavelmente continuará diminuindo.
De acordo com um levantamento reportado, a distância entre a taxa Selic e a taxa dos fundos federais americanos está em 5,9 pontos percentuais e a tendência é de que esse continue diminuindo, principalmente neste primeiro semestre do ano de 2024.
A queda dos juros se deve, pelo fato do Banco Central ter feito um corte na Selic de 0,5 ponto porcentual, em reunião realizada na quarta-feira (20) juntamente com o Copom. Ainda, poderá acontecer novos cortes nos encontros subsequentes e de acordo com estimativas, até Dezembro a taxa de juro brasileira deve estar próxima a 9% ao ano.
Já os juros do EUA, em reunião também feita nesta quarta-feira (20) com o Fomc, o Federal Reserve, manteve a taxa dos Fed Funds entre 5,25% e 5,50%. A decisão foi unânime. Com isso, a taxa de juros permanece no mesmo patamar desde julho de 2023.
Enquanto os juros entre Brasil e EUA continuarem diminuindo, irão faltar compradores para destravar uma alta no mercado acionário. Por consequência, o Ibov deve seguir lateralizado e o principal índice de ações da B3 deve acumular uma desvalorização de 3,77% em 2024, aos 129,1 mil pontos.
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