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Dólar cai antes de semana crucial

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Dólar fecha em queda com expectativas para decisões do Fed e Copom, enquanto real se fortalece.

O dólar à vista apresentou uma queda no dia e na semana em uma sessão de agendas domésticas e externas praticamente vazias. A moeda foi impulsionada pela entrada de fluxo estrangeiro antes das próximas decisões de política monetária do Fed e do Copom.

O investidor aproveitou o carry trade antecipando uma possível redução na taxa Selic. O real se fortaleceu ainda mais com o auxílio do aumento do preço do petróleo e das novas medidas de incentivo ao consumo divulgadas pela China.

O relatório bimestral de receitas e despesas, prevendo um déficit primário maior em 2023, não teve impacto significativo nos negócios. A próxima semana promete ser agitada com a divulgação de importantes indicadores econômicos.

Expectativas para decisões do Fed e Copom impulsionam queda do dólar e fortalecem real

O dólar à vista registrou uma queda no dia e também durante a semana, em um cenário de poucos eventos domésticos e internacionais relevantes. O mercado observou com atenção a entrada de fluxo estrangeiro, que antecede as importantes decisões de política monetária que ocorrerão na próxima semana: a reunião do Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos, e do Comitê de Política Monetária (Copom), no Brasil, no início de agosto.

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Os investidores, buscando aproveitar as oportunidades, realizaram operações de carry trade antes da provável redução da taxa básica de juros, a Selic, pelo Copom. Esse movimento de busca por ganhos com a diferença de juros entre o Brasil e outras economias ajuda a explicar parte da queda do dólar frente ao real.

Além disso, o real brasileiro foi beneficiado pelo aumento no preço do petróleo no mercado internacional e por medidas de incentivo ao consumo anunciadas pela China, que contribuíram para fortalecer a moeda nacional.

No cenário interno, o relatório bimestral de receitas e despesas foi divulgado, prevendo um déficit primário maior em 2023. No entanto, essa previsão não teve um impacto expressivo nas negociações, dado o contexto das expectativas voltadas para as decisões de política monetária.

Para a próxima semana, a agenda econômica está carregada de eventos relevantes. No Brasil, será divulgado o IPCA-15 de julho, que é um indicador-chave de inflação, e os investidores estarão atentos aos seus resultados antes da próxima decisão do Copom. No cenário internacional, os mercados acompanharão as decisões de juros do Fed, do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco do Japão (BoJ), bem como o PCE, indicador de inflação preferido pelo Fed.

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Juros caem após movimento nos Treasuries e expectativas para decisões de bancos centrais

Nesta sexta-feira, o mercado de juros registrou um movimento de alívio nas taxas, após dois pregões consecutivos com adição de prêmios de risco. Essa queda veio na esteira da melhora observada em outros ativos domésticos, especialmente no valorização do real frente ao dólar.

O movimento nos juros acompanhou o comportamento dos yields mais longos dos Treasuries, que também se ajustaram em antecipação ao que pode ser o último aperto da política monetária do Federal Reserve (Fed), previsto para a próxima quarta-feira. Além do Fed, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão (BoJ) também tomarão decisões de política monetária na semana seguinte, como mencionado anteriormente, o que mantém os investidores atentos ao cenário global.

No âmbito doméstico, as expectativas em torno da próxima reunião do Copom têm influenciado as movimentações no mercado de juros. A recente retirada de prêmios na curva de juros tornou majoritária a aposta para um corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic.

Analistas têm observado um maior apetite por ativos de emergentes, e essa visão é corroborada pelo coordenador de Operações da Dívida Pública do Tesouro, Roberto Lobarinhas. Ele destaca que o cenário melhorou após a resolução do impasse do teto da dívida nos Estados Unidos, o que tem impacto positivo nas perspectivas para mercados emergentes.

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A curva de juros locais também se beneficiou do otimismo no mercado externo, reforçando a tendência de queda nas taxas. Ao final do pregão, o DI Jan24 caiu para 12,730%, o Jan/25 cedeu para 10,765%, o Jan/26 ficou em 10,205%, o Jan/27 registrou 10,240%, o Jan/29 fechou a 10,590%, e o Jan/31 terminou em 10,820%. Os investidores seguem acompanhando atentamente as decisões dos bancos centrais e o cenário econômico internacional para tomar decisões estratégicas no mercado de juros.


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