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Dólar cai com dados fracos nos EUA

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O dólar recua devido a dados de emprego dos EUA e expectativas de corte de juros pelo Fed em 2024.

O dólar teve mais um dia de queda devido a fatores internos e externos. A principal influência foi o relatório produzido pela ADP, que revelou uma criação de empregos no setor privado dos EUA em novembro abaixo das expectativas.

Esse dado é visto como um indicativo antecipado do relatório oficial de empregos, que será divulgado mais tarde na semana. A fraca geração de empregos aumentou as especulações sobre o fim do ciclo de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed) e a possibilidade de redução das taxas de juros em 2024.

Dados de emprego nos EUA e entrada de recursos no Brasil impulsionam queda do dólar

O dólar registrou uma nova queda hoje, influenciado por eventos tanto no cenário internacional quanto no doméstico. Um fator-chave para a desvalorização da moeda norte-americana foi o relatório produzido pela ADP (Automatic Data Processing), que revelou uma geração de empregos no setor privado dos Estados Unidos em novembro que ficou aquém das expectativas do mercado.

Esse dado é significativo porque geralmente funciona como uma prévia do relatório oficial de empregos dos EUA, conhecido como “payroll”, que será divulgado na sexta-feira. A fraca criação de empregos aumentou as especulações sobre o futuro da política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. Muitos analistas agora preveem que o Fed pode considerar cortes nas taxas de juros em 2024, uma vez que os dados de emprego não estão atingindo as metas esperadas.

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No cenário doméstico, os operadores também destacaram a entrada de recursos nos mercados financeiros brasileiros. Houve um fluxo positivo de investimentos tanto na bolsa de valores quanto na renda fixa, o que pressionou ainda mais o dólar para baixo.

Vale ressaltar que, apesar dos esforços do Banco Central do Brasil em cortar a taxa básica de juros, conhecida como Selic, o atual ritmo de redução de 0,5 ponto percentual por reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ainda mantém o diferencial de juros atraente para investidores estrangeiros. Como resultado, o dólar à vista fechou o dia com uma queda de 0,47%, sendo cotado a R$ 4,9024. Além disso, o dólar futuro para janeiro apresentou um declínio de 0,63%, com valorização a R$ 4,9115.

Queda no mercado de petróleo pressiona índices de Wall Street

As bolsas de Nova York enfrentaram um dia de altos e baixos, com a volatilidade sendo impulsionada por uma série de fatores econômicos e de mercado. Inicialmente, os índices de Wall Street abriram em alta, à medida que os investidores reagiram positivamente aos dados de emprego do setor privado dos Estados Unidos, divulgados pela ADP. Esses dados mostraram sinais de desaceleração no mercado de trabalho, o que levou muitos a acreditar que o Federal Reserve (Fed) poderia considerar encerrar seu ciclo de aperto monetário.

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No entanto, o otimismo inicial logo deu lugar a preocupações quando os preços do petróleo entraram em queda acentuada. Isso impactou diretamente as ações relacionadas ao setor de energia e petróleo, contribuindo para a reversão dos ganhos iniciais nas bolsas. O Dow Jones caiu 0,19%, fechando aos 36.054,43 pontos, enquanto o S&P500 perdeu 0,39%, encerrando aos 4.549,34 pontos, e o Nasdaq recuou 0,58%, chegando a 14.146,71 pontos.

Além disso, os rendimentos dos Treasuries, que são considerados um indicador-chave das expectativas de inflação e crescimento econômico, tiveram movimentos mistos. O juro do T-bond de 30 anos caiu a 4,224%, enquanto o da T-note de 2 anos subiu a 4,603%, e o da T-note de 5 anos cedeu a 4,1209%, enquanto o da T-note de 10 anos caiu a 4,126%.

Em meio a essas oscilações, a gigante tecnológica Apple, que recentemente alcançou um valor de mercado de US$ 3 trilhões, fechou o dia com uma queda de 0,57%. O mercado continua atento às movimentações do Fed e às flutuações no mercado de petróleo, que podem influenciar os rumos das bolsas nos próximos dias.

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