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Dólar fecha em queda devido a perspectivas de estímulos econômicos na China e projeções otimistas para o crescimento brasileiro.
O dólar encerrou com uma ligeira redução em uma sessão de baixa liquidez devido ao feriado nos EUA. A moeda norte-americana recuou em razão da anticipação de possíveis estímulos econômicos por parte do governo chinês, o que beneficiaria as moedas de países exportadores de commodities, como o real brasileiro.
A reação positiva também se deveu às previsões mais otimistas para o crescimento econômico do Brasil, conforme divulgado no boletim Focus, após o surpreendente desempenho do PIB do segundo trimestre. O dólar fechou a R$ 4,9348, com variações durante o dia, enquanto os índices internacionais também apresentaram movimentos mistos.
Perspectiva de estímulos chineses e cenário otimista brasileiro influenciam queda do dólar
O dólar registrou um leve declínio em uma sessão marcada pela redução da liquidez devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. O movimento de baixa da moeda norte-americana foi influenciado principalmente pelas expectativas de que a China anuncie novas medidas de estímulo para impulsionar sua economia. Essa perspectiva favoreceu as moedas de nações exportadoras de commodities, como o real brasileiro.
Além disso, os investidores também reagiram às projeções mais otimistas para o crescimento da economia do Brasil no decorrer deste ano, conforme indicado no boletim Focus divulgado recentemente. A surpreendente performance do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre também contribuiu para o sentimento positivo do mercado.
No fechamento, o dólar à vista apresentou uma queda de 0,12%, cotado a R$ 4,9348, tendo oscilado durante a sessão entre R$ 4,9082 e R$ 4,9430. Enquanto isso, o dólar futuro para outubro apresentava uma diminuição de 0,22%, sendo negociado a R$ 4,9540. No cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas, apresentou um declínio de 0,10%, atingindo 104,132 pontos.
O euro, por sua vez, registrou uma valorização de 0,19%, alcançando US$ 1,0795, enquanto a libra esterlina ganhou 0,32%, chegando a US$ 1,2629.
Mercado brasileiro fecha em baixa moderada, destacando ganhos da Minerva e impacto do feriado nos EUA
A sessão do Ibovespa nesta segunda-feira foi marcada por uma redução da liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos em comemoração ao Dia do Trabalho.
Sem a referência dos mercados norte-americanos, a bolsa brasileira teve uma agenda esvaziada, levando a um cenário de movimentações mais contidas. O índice fechou o dia com uma queda de 0,10%, atingindo a marca de 117.776,62 pontos. O volume financeiro negociado totalizou cerca de R$ 12 bilhões.
Um dos destaques da sessão foi a ação da empresa Minerva (#BEEF3), que registrou a maior alta do dia, avançando 4,56% e alcançando R$ 8,95. Essa valorização foi impulsionada pela notícia de que a companhia recorreu ao mercado de dívida como parte do financiamento para aquisição de ativos da MRFG3, que, por sua vez, teve uma leve queda de 0,27%, chegando a R$ 7,34.
Entre as movimentações positivas, também se destacou a ação da #BRFS3, que subiu 3,31%, fechando a R$ 9,37. Por outro lado, o setor de varejo enfrentou pressões devido ao aumento dos juros futuros, resultando na maior desvalorização do dia para #MGLU3, com queda de 2,80% e preço de R$ 2,78. Além disso, ações de empresas do setor educacional também recuaram, com #YDUQ3 cedendo 2,56% (R$ 20,57) e #COGN3 perdendo 2,33% (R$ 2,94).
Os principais bancos apresentaram fechamentos no vermelho, com destaque para #ITUB4, que teve uma queda de 0,90% (R$ 27,40), seguido por #SANB11 (-0,48%; R$ 27,21), #BBDC4 (-0,47%; R$ 14,90), #BBDC3 (-0,45%; R$ 13,14) e #BBAS3 (-0,32%; R$ 47,27). Enquanto a expectativa de estímulos econômicos na China impulsionou a ação #VALE3, que ganhou 0,74% e encerrou o dia a R$ 69,40, o setor de petróleo foi afetado negativamente, com #PETR3 caindo 1,37% (R$ 35,20) e #PETR4 baixando 1,04% (R$ 32,29).
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