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Dólar volta a cair para R$ 4,86 após aprovação da reforma tributária e queda da moeda no exterior, trazendo alívio aos investidores.
O dólar interrompeu sua sequência de altas e retornou ao patamar de R$ 4,86, devolvendo parte dos ganhos acumulados ao longo da semana.
A queda foi motivada tanto pela desvalorização da moeda no exterior como pelo otimismo gerado pela aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados.
No mercado internacional, o relatório de empregos dos Estados Unidos (payroll) foi positivo, embora tenha ficado ligeiramente abaixo das expectativas, dissipando preocupações causadas por dados adversos divulgados anteriormente.
Os investidores agora estão confirmando suas apostas em um aumento de 25 pontos-base nas taxas de juros pelo Federal Reserve em julho, porém, reduzindo as expectativas de mais aperto monetário até o final do ano.
Dólar tem queda significativa para R$ 4,86 após aprovação da reforma tributária e dados favoráveis nos EUA
O dólar teve um recuo expressivo e retornou para o patamar de R$ 4,86, interrompendo uma sequência de quatro altas consecutivas e revertendo boa parte dos ganhos acumulados ao longo da semana. A queda da moeda norte-americana foi impulsionada pela desvalorização nos mercados internacionais e também pelo otimismo gerado com a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados.
No cenário internacional, o relatório de empregos dos Estados Unidos, conhecido como payroll, foi positivo, embora tenha vindo ligeiramente abaixo das expectativas. Esse resultado aliviou as preocupações causadas pelo relatório ADP, que havia destoado completamente das projeções.
Com isso, os investidores estão ajustando suas apostas e confirmando a expectativa de um aumento de 25 pontos-base nas taxas de juros pelo Federal Reserve em julho. No entanto, as perspectivas de aperto monetário adicional ao longo do ano foram revisadas para baixo.
No mercado doméstico, o clima foi de alívio em todos os ativos, com a vitória histórica do governo na aprovação da reforma tributária. Além disso, a Câmara dos Deputados também aprovou o projeto do voto de qualidade do Carf, o que contribuiu para o sentimento positivo.
Vale ressaltar que o arcabouço da reforma tributária será discutido em agosto, pois a Câmara entrará em recesso branco a partir da próxima semana.
O dólar à vista encerrou o dia com uma queda de 1,30%, sendo cotado a R$ 4,8659, após oscilar entre R$ 4,8485 e R$ 4,9357. Na semana, a moeda acumulou uma alta de 1,59%.
Já o dólar futuro para agosto apresentou uma queda de 1,10%, sendo cotado a R$ 4,8875 às 17h17. No cenário internacional, o índice DXY, que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas, recuou 0,87%, para 102,277 pontos. O euro e a libra esterlina apresentaram ganhos frente ao dólar, subindo 0,73% e 0,76%, respectivamente.
Já as bolsas de Nova York passaram por uma sessão volátil nesta sexta-feira, abrindo o dia em queda e depois revertendo o sinal no início da tarde.
A virada foi impulsionada pelo desempenho positivo das ações ligadas a commodities, após o relatório de empregos dos Estados Unidos (payroll) apresentar um resultado ligeiramente abaixo das expectativas. Esse dado reduziu a expectativa do mercado em relação a possíveis aumentos nas taxas de juros pelo Federal Reserve até o final do ano. No entanto, os índices perderam força ao longo do dia e encerraram o pregão no campo negativo.
O Dow Jones caiu 0,55%, encerrando o dia aos 33.734,88 pontos. O S&P500 recuou 0,29%, fechando aos 4.398,95 pontos. Já o Nasdaq perdeu 0,13%, encerrando aos 13.660,72 pontos. Na semana, os índices acumularam perdas de 1,96%, 1,16% e 0,92%, respectivamente.
Enquanto isso, no Brasil, o Ibovespa encontrou fôlego com a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. O índice descolou-se do cenário externo e fechou o dia em alta de 1,25%, aos 118.897,99 pontos. Essa aprovação trouxe alívio aos investidores e impulsionou o mercado brasileiro.
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