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Dólar sobe após atingir mínima, impulsionado por importadores e multinacionais devido a câmbio favorável e dados econômicos dos EUA.
Após atingir sua mínima de R$ 4,85 na manhã de sexta-feira, o dólar experimentou um aumento, encerrando o dia em alta em comparação com o real. Esse movimento vai na contramão do comportamento da moeda em mercados internacionais. A alta foi influenciada pela ação de importadores e empresas multinacionais, que aproveitaram o câmbio favorável para antecipar pagamentos e remessas de dividendos.
Além disso, a divulgação de um IBC-Br mais fraco do que o esperado gerou incerteza, levando a um aumento na procura pelo dólar. Globalmente, a moeda norte-americana continuou sua tendência de queda frente às principais moedas, após indicações de que o Fed pode não aumentar mais os juros.
Dólar fecha em alta no Brasil em meio a antecipação de pagamentos por importadores e movimentações de multinacionais
O mercado cambial brasileiro vivenciou um dia atípico nesta sexta-feira, com o dólar subindo após ter atingido a mínima de R$ 4,85 pela manhã. Fechando a R$ 4,9059, a moeda americana se descolou da tendência de queda observada no cenário internacional.
Esse aumento foi impulsionado principalmente pela movimentação estratégica de importadores e multinacionais. Com o câmbio favorável, importadores brasileiros anteciparam o pagamento de operações, enquanto empresas multinacionais aceleraram o envio de remessas de dividendos para o exterior.
Paralelamente, a divulgação de um índice de atividade econômica brasileira (IBC-Br) abaixo das expectativas gerou desconforto entre investidores, levando a uma recomposição de posições defensivas no câmbio.
Internacionalmente, o dólar seguia em queda após a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos, reforçando a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) não elevará mais as taxas de juros. A perspectiva de um “pouso suave” da economia americana em 2024 e o potencial início de um ciclo de afrouxamento monetário no próximo ano também contribuíram para a queda da moeda.
Apesar do aumento no final do dia, o dólar acumulou uma leve baixa de 0,18% na semana, refletindo a tendência de desvalorização no mês de novembro, que já chega a 2,69%. No mercado futuro, o dólar para dezembro apresentou alta de 0,82%, fechando a R$ 4,9125. Enquanto isso, no cenário global, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas, caiu 0,40%, para 103,932 pontos. O euro e a libra esterlina também registraram ganhos frente ao dólar, reforçando a tendência de desvalorização da moeda americana em relação aos seus principais pares.
Mercados de NY encerram semana com estabilidade; Ibovespa avança, mas perde ímpeto no fim do dia
Em uma sexta-feira marcada pela volatilidade, as bolsas de Nova York fecharam praticamente estáveis, refletindo um cenário de incertezas e expectativas quanto à política monetária do Federal Reserve.
O Dow Jones subiu marginalmente, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq registraram avanços leves, mas significativos. Os índices acumularam ganhos expressivos durante a semana, sustentando uma tendência positiva pelo terceiro período semanal consecutivo.
No mercado de títulos, os retornos dos Treasuries mostraram um comportamento misto. Enquanto o juro do T-bond de 30 anos teve uma queda, as taxas das T-notes de 2, 5 e 10 anos apresentaram aumentos variados, refletindo a complexidade do ambiente econômico atual.
No Brasil, o Ibovespa teve um desempenho descolado dos mercados internacionais durante boa parte do dia, impulsionado principalmente pelo desempenho da Petrobras e outras petrolíferas. No entanto, o índice não conseguiu sustentar a alta até o fechamento do pregão, encerrando com um ganho modesto e abaixo dos 125 mil pontos.
Apesar dessa perda de ímpeto no final do dia, o Ibovespa registrou um aumento acumulado de 3,49% na semana. O volume financeiro do dia foi robusto, somando R$ 27,7 bilhões, um indicativo da intensa atividade no mercado de ações brasileiro.
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