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Dólar estável após declarações de Powell

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O dólar mantém estabilidade após Jerome Powell sugerir possível pausa no aperto em novembro.

Após uma sessão de volatilidade, o dólar encerrou o dia praticamente estável, com o mercado atento às palavras de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed).

Powell adotou uma abordagem cautelosa, afirmando que os juros podem continuar a subir caso a economia americana apresente riscos de desinflação, apesar de sua força atual. Ele reiterou que o Fed manterá os juros em níveis restritivos até que a inflação retorne à meta de 2%.

Ao mesmo tempo, indicou que o banco central agirá com prudência, o que os investidores interpretaram como uma possível pausa no ciclo de aperto em novembro. A alta dos juros dos Treasuries também influenciou essa perspectiva. O dólar fechou em leve baixa, a R$ 5,0528, seguindo a tendência externa.

Powell sugere pausa nas altas de juros, e dólar mantém estabilidade

Após uma sessão de negociações volátil, o dólar norte-americano encerrou o dia próximo à estabilidade, com os investidores atentos às declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Powell adotou uma abordagem equilibrada, observando que os juros poderiam continuar a subir caso houvesse evidências de que a economia dos Estados Unidos, apesar de sua força atual, estivesse colocando em risco o processo de desinflação.

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“Estamos monitorando de perto os dados que indicam a força da economia e do mercado de trabalho”, afirmou Powell. Ele também reiterou a determinação do Fed em manter os juros em níveis restritivos até que a inflação se estabilize em sua meta de 2%.

No entanto, o presidente do banco central americano também deixou claro que o Fed agirá com prudência. Essa declaração foi interpretada pelo mercado como uma indicação de que poderia haver uma pausa nas futuras altas das taxas de juros, possivelmente já em novembro. Powell destacou que a recente elevação das taxas de juros dos títulos do Tesouro dos EUA contribuiu para uma menor necessidade de aperto na política monetária.

No cenário doméstico, o dólar à vista refletiu a tendência global e fechou o dia com uma leve baixa de 0,03%, sendo cotado a R$ 5,0528, após oscilar entre R$ 5,0198 e R$ 5,0838. Enquanto isso, o dólar futuro para novembro mostrou uma queda de 0,10%, atingindo R$ 5,0650.

No mercado internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas, perdeu 0,34%, atingindo 106,201 pontos. O euro, por sua vez, teve um ganho de 0,45%, chegando a US$ 1,0584, enquanto a libra permaneceu praticamente estável, com um aumento mínimo de 0,01%, alcançando US$ 1,2143.

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NY fecha em baixa, Ibovespa termina praticamente estável após discurso de Powell

As bolsas de valores em Nova York experimentaram uma sessão de grande volatilidade nesta quinta-feira, com os investidores atentos ao discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.

Inicialmente, o mercado reagiu positivamente às palavras de Powell, que sugeriram a possibilidade de uma pausa no aumento das taxas de juros em novembro. No entanto, a reação se inverteu à medida que os investidores digeriram mais profundamente as informações, levando à conclusão de que o aperto monetário poderia continuar em dezembro.

O índice Dow Jones encerrou o dia com uma queda de 0,75%, atingindo 33.414,17 pontos, enquanto o S&P500 recuou 0,85%, fechando com 4.278,00 pontos. O Nasdaq, por sua vez, perdeu 0,96%, encerrando a sessão com 13.186,18 pontos.

No mercado de títulos do governo dos EUA, conhecidos como Treasuries, os retornos não seguiram uma direção única. O rendimento do T-bond de 30 anos subiu para 5,108%, enquanto o da T-note de 2 anos caiu para 5,161%. O rendimento da T-note de 5 anos subiu para 4,9576%, e o da T-note de 10 anos avançou para 4,985%.

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No cenário doméstico, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, teve uma sessão marcada por movimentos mistos. Embora tenha operado em alta na maior parte da tarde, o Ibovespa encerrou praticamente estável, com uma pequena queda de 0,05%, fechando a sessão com 114.004,30 pontos.

O volume financeiro totalizou R$ 21,9 bilhões, abaixo da média diária de setembro, que foi de R$ 23,321 bilhões. A influência da pressão negativa vinda dos mercados internacionais afetou o resultado final do mercado brasileiro.


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