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Investidores monitoram de perto os movimentos do dólar em meio a dados econômicos e à expectativa em torno das ações do Federal Reserve.
O mercado de câmbio brasileiro viu o dólar fechar em leve alta, atingindo a marca de R$ 5 nesta quarta-feira. Essa variação acompanhou o comportamento da moeda no exterior, em um dia em que dados econômicos dos Estados Unidos e a expectativa em relação às próximas ações do Federal Reserve, o banco central americano, estiveram em foco.
Um dos fatores que influenciou o mercado foi o dado das vendas de moradias novas nos EUA em setembro, que superou as expectativas. Além disso, um leilão de T-Notes de 5 anos do Tesouro americano registrou taxas elevadas, também impactando o comportamento do dólar.
Os investidores seguem cautelosos e ansiosos em relação aos próximos passos do Federal Reserve, que terá uma reunião na próxima semana. Há uma expectativa generalizada sobre a possibilidade de uma redução nos estímulos monetários, o que pode impactar os mercados globais.
Além disso, o mercado está atento aos números do PIB americano e do IPCA-15, que serão divulgados em breve. No cenário nacional, a discussão sobre a reforma tributária também permanece em pauta, com a data de discussão do texto agendada para 7 de novembro.
O dólar à vista fechou o dia em leve alta de 0,16%, atingindo R$ 5,0017, após oscilar entre R$ 4,9876 e R$ 5,0199. O índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a outras moedas, teve uma alta de 0,24%. O euro e a libra também apresentaram variações em relação ao dólar durante o dia.
No fechamento, o contrato DI para jan/24 ficou em 12,112% (de 12,112%, ontem); o jan/25 caiu a 10,915% (de 10,934%); o jan/26, a 10,780% (de 10,821%). O jan/27 cedeu a 10,975% (de 11,021%); o jan/29, a 11,410% (de 11,448%). O jan/31 caiu a 11,640% (de 11,663%).
Bolsas recuam em NY com balanços de techs e alta nos juros dos treasuries; Ibovespa segue tendência negativa
Nesta quarta-feira, as bolsas em Wall Street apresentaram um desempenho negativo, com impacto significativo dos resultados desfavoráveis das grandes empresas de tecnologia, em particular da Alphabet (Google), que pressionou o índice Nasdaq. Além disso, a alta nas taxas de juros dos Treasuries também contribuiu para um clima de aversão ao risco nos mercados financeiros.
O índice Dow Jones registrou uma queda de 0,32%, encerrando o dia aos 33.035,93 pontos. O S&P500 recuou 1,43%, fechando aos 4.186,77 pontos. O índice Nasdaq, mais afetado pelas empresas de tecnologia, teve uma queda mais expressiva, perdendo 2,43% e encerrando aos 12.821,22 pontos.
No mercado de renda fixa dos Estados Unidos, as taxas de juros dos Treasuries também tiveram uma alta significativa. O juro do T-bond de 30 anos subiu para 5,074%, em comparação com 4,9376% no dia anterior. O juro da T-note de 2 anos aumentou para 5,120% e o da T-note de 5 anos avançou para 4,913%. Além disso, o juro da T-note de 10 anos também subiu, atingindo 4,940%.
No Brasil, o mercado financeiro acompanhou a tendência negativa do exterior. O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o dia com uma queda de 0,82%, ficando abaixo da marca de 113 mil pontos e encerrando aos 112.829,97 pontos. O volume financeiro negociado alcançou R$ 19,8 bilhões.
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