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Dólar fecha semana em alta de 2,7% após reviravolta com relatório de emprego dos EUA.
Na sexta-feira, o dólar teve um encerramento volátil, registrando uma leve queda após uma manhã de ganhos sólidos. Isso aconteceu em resposta ao relatório de emprego dos Estados Unidos, que surpreendeu com o dobro das vagas criadas em setembro do que o esperado.
No entanto, a tarde trouxe uma reviravolta inesperada, já que uma revisão do ‘payroll’ mostrou que o valor do salário por hora estava abaixo das expectativas, o que, de certa forma, é positivo para conter a inflação e melhorar as perspectivas de lucro das empresas.
Dólar encerra semana em montanha-russa após relatório de emprego dos EUA
O dólar teve um encerramento tumultuado nesta sexta-feira, com oscilações bruscas ao longo do dia. No início da sessão, a moeda norte-americana atingiu seu pico, impulsionada pelo surpreendente relatório de emprego dos Estados Unidos, que revelou a criação de duas vezes mais vagas em setembro do que o previsto.
Contudo, a tarde trouxe uma reviravolta inesperada, quando uma releitura do ‘payroll’ revelou que o valor do salário por hora estava abaixo das expectativas. Isso gerou otimismo em relação ao controle da inflação e às perspectivas de lucro para as empresas, levando o dólar a uma queda de 0,14% no encerramento.
Apesar desse recuo no fechamento do dia, o dólar registrou um aumento de 2,7% ao longo da semana, uma vez que os investidores reagiram aos números surpreendentes do relatório Jolts na terça-feira. Esse relatório, também muito acima das previsões, levou muitos a apostarem em um possível aumento nas taxas de juros pelo Federal Reserve até o final do ano, impulsionando os juros dos Treasuries e fortalecendo o dólar.
No cenário interno, a demora na implementação da agenda econômica no Congresso brasileiro também desencadeou uma busca por posições defensivas no mercado cambial. O dólar à vista encerrou o dia a R$ 5,1622, com oscilações entre R$ 5,1467 e R$ 5,2207. Enquanto isso, o dólar futuro para novembro apresentou uma queda de 0,12%, a R$ 5,1770, às 17h04.
Globalmente, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas principais, recuou 0,25%, enquanto o euro e a libra tiveram ganhos de 0,36% e 0,38%, respectivamente.
Bolsas de NY se recuperam após dados do emprego dos EUA, enquanto Ibovespa volta aos 114 mil pontos
As bolsas de Nova York tiveram uma jornada de montanha-russa nesta sexta-feira, à medida que os investidores reagiram ao relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) para o mês de setembro. Inicialmente, os mercados reagiram com quedas, uma vez que o payroll indicou a criação de empregos acima das expectativas.
No entanto, à tarde, quando os investidores revisaram os dados, houve a reviravolta, focando especialmente na desaceleração dos salários, o que poderia ser favorável para conter a inflação e evitar um aumento iminente nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed).
O Dow Jones Industrial Average subiu 0,87%, encerrando o dia com 33.407,58 pontos, enquanto o S&P500 registrou um ganho de 1,18%, fechando a 4.308,50 pontos, e o Nasdaq avançou 1,60%, terminando em 13.431,34 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma pequena queda de 0,30%, enquanto o S&P500 e o Nasdaq tiveram ganhos de 0,48% e 1,60%, respectivamente.
Enquanto isso, no Brasil, o Ibovespa também enfrentou uma manhã de perdas, mas conseguiu se recuperar ao longo do dia, seguindo a tendência positiva dos mercados internacionais.
O índice retomou a marca dos 114 mil pontos, fechando com um ganho de 0,78% a 114.169,63 pontos. No entanto, na semana, o Ibovespa acumulou uma queda de 2,06%. O volume financeiro negociado atingiu a marca de R$ 23 bilhões no dia.
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