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- Baixa do Dólar: Encerramento a R$ 5,1994, queda de 0,97% influenciada por fatores internos e externos.
- Influência Internacional: Dólar perde força globalmente, beneficiando moedas de mercados emergentes.
- Impacto Geopolítico: Alívio no mercado devido à não retaliação do Irã após suposto ataque israelense.
- Expectativas de Política Monetária nos EUA: Cortes de juros previstos para o segundo semestre já precificados, limitando impactos adicionais.
- Redução de Posições Defensivas: Investidores estrangeiros diminuem apostas defensivas no dólar.
- Política do Banco Central do Brasil: Reiteração da prática de câmbio flutuante, com intervenções apenas em casos de disfuncionalidades.
- Dinâmica do Mercado Interno: Entrada de exportadores no mercado e alta do Ibovespa, ambos favorecendo o real.
- Desempenho Semanal/Mensal: Dólar fecha semana com ganhos, mostrando forte valorização no mês.
No cenário internacional, a falta de indicadores econômicos relevantes não detém os investidores, que se mantêm vigilantes diante das tensões geopolíticas no Oriente Médio. A ausência de retaliação do Irã após um suposto ataque israelense em seu território, ocorrido na noite anterior, colabora para a estabilização dos mercados.
Internamente, a expectativa de um corte de juros nos Estados Unidos, previsto apenas para o segundo semestre e com impacto limitado, já se reflete nos preços dos ativos globais. Durante a semana, investidores estrangeiros reduziram significativamente suas posições compradas em dólar, que haviam alcançado um novo pico histórico de mais de US$ 70 bilhões, indicando um desmonte de posições defensivas.
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Mercado Interno
O mercado interno se beneficia da entrada de exportadores, que se aproveitam das cotações elevadas para vender dólares. O Ibovespa também contribui para o fortalecimento do real, impulsionado por um expressivo avanço das ações da Petrobras, em meio a rumores de que o governo pode liberar 100% dos dividendos extras retidos aos acionistas.
Ainda que o dólar tenha recuado mais de 1% hoje, encerra a semana com um ganho acumulado de 1,53%, atingindo os maiores níveis desde o final de março do ano passado. Neste mês, a moeda americana já acumula uma valorização de 3,67%, totalizando 7,13% no ano de 2024.
Em evento em Washington, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, reitera a política de câmbio flutuante do país, afirmando que o BC intervém somente para corrigir disfunções no mercado. “Intervenções frequentes poderiam provocar uma elevação acentuada dos juros futuros longos,” alerta Campos Neto.
O cenário fiscal interno, ainda em segundo plano, pode representar um obstáculo para uma queda mais acentuada do dólar, mesmo com uma melhoria do apetite ao risco no exterior.
Confira o fechamento da bolsa desta sexta-feira, 19 de abril de 2024:
Mais negociadas
MGLU3 | +2,67% | R$ 1,54 |
PETZ3 | +37,14% | R$ 4,80 |
PETR4 | +1,71% | R$ 40,53 |
HAPV3 | +2,86% | R$ 3,60 |
CPLE6 | +0,76% | R$ 9,31 |
Maiores Altas
PETZ3 | +37.14% | R$ 4,80 |
CVCB3 | +6.67% | R$ 1,92 |
ALPA4 | +5.88% | R$ 9,00 |
RDOR3 | +4.85% | R$ 24,45 |
PCAR3 | +4.66% | R$ 2,47 |
Maiores Baixas
EMBR3 | – 2,86% | R$ 30,92 |
GOLL4 | – 2,84% | R$ 1,37 |
TRPL4 | – 2,66% | R$ 25,25 |
JBSS3 | – 1,38% | R$ 22,12 |
AZUL4 | – 1,29% | R$ 9,94 |
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