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Dólar cai diante de dados de inflação dos EUA, reforçando expectativa de juros estáveis pelo Fed.
Nesta quarta-feira, o mercado financeiro observou uma queda no valor do dólar frente ao real, impulsionada pelo recente relatório de inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, referente ao mês de agosto. O CPI coincidiu com as previsões do mercado, fortalecendo a convicção de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, manterá suas taxas de juros inalteradas na próxima reunião. Esta notícia levou investidores a abandonar posições defensivas em câmbio e a se voltar para ativos de maior risco.
No entanto, essa euforia inicial diminuiu ao longo do dia, com o dólar se recuperando das baixas e os mercados acionários reduzindo seus ganhos tanto nos EUA quanto no Brasil. Analistas alertam que ainda existem fatores que requerem cautela, incluindo o risco de um possível “shutdown” do governo americano no final do mês, incertezas sobre o ritmo de crescimento econômico na China e o progresso das políticas econômicas internas no Congresso brasileiro.
Mercado cambial reage às expectativas de estabilidade nos juros dos EUA após dados de inflação
O mercado cambial experimentou uma reviravolta nesta quarta-feira, à medida que o dólar norte-americano registrou uma queda em relação ao real brasileiro, impulsionado por informações cruciais sobre a inflação nos Estados Unidos. Os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referentes ao mês de agosto nos EUA foram divulgados, coincidindo com as previsões do mercado, fortalecendo a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, manterá as taxas de juros inalteradas durante sua próxima reunião.
Inicialmente, esse cenário provocou uma onda de otimismo nos mercados financeiros, levando os investidores a abandonarem suas posições defensivas no câmbio e a migrarem para ativos de maior risco. No entanto, ao longo do dia, essa empolgação foi diminuindo, com o dólar se recuperando das mínimas e as bolsas de valores reduzindo seus ganhos tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.
Embora os investidores tenham reagido positivamente aos números do CPI, especialistas alertam que ainda existem várias incertezas que devem ser monitoradas de perto. Um desses fatores é o risco de um possível “shutdown” do governo dos Estados Unidos no final do mês, que poderia ter ramificações significativas nos mercados financeiros globais.
Além disso, o ritmo incerto de crescimento da economia chinesa continua sendo uma fonte de preocupação para os investidores, pois a China desempenha um papel fundamental na economia global.
No cenário interno brasileiro, a evolução da agenda econômica no Congresso também é vista com cautela, pois as decisões políticas podem afetar diretamente os mercados financeiros locais. Portanto, enquanto o dólar experimentou uma queda temporária, os investidores estão atentos a esses fatores que podem influenciar as futuras direções do mercado cambial e financeiro em geral.
O dólar à vista fechou o dia com uma queda de 0,72%, atingindo R$ 4,9173, depois de flutuar entre R$ 4,8962 e R$ 4,9685. Enquanto isso, o dólar futuro para outubro caiu 0,67%, para R$ 4,9280. Nos mercados internacionais, o índice DXY apresentou uma leve alta de 0,05%, alcançando 104,761 pontos, o euro caiu 0,26%, ficando em US$ 1,0732, e a libra perdeu 0,03%, sendo cotada a US$ 1,2490.
NY sem direção após CPI misto
Os mercados financeiros em Nova York e São Paulo demonstraram indecisão nesta quarta-feira, à medida que os investidores reagiram a um índice de preços ao consumidor (CPI) com resultados mistos. O CPI, que ficou dentro das expectativas, trouxe incertezas sobre as futuras ações do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, na reunião programada para a próxima semana.
Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,20%, fechando o dia com 34.575,53 pontos, enquanto o S&P500 teve um pequeno aumento de 0,12%, atingindo 4.467,44 pontos. O Nasdaq, por sua vez, registrou um ganho de 0,29%, fechando aos 13.813,59 pontos. Simultaneamente, os rendimentos dos Treasuries dos EUA recuaram, com o rendimento do T-bond de 30 anos caindo para 4,347%.
No Brasil, o Ibovespa iniciou a sessão com ganhos, seguindo a tendência positiva do mercado internacional. No entanto, o índice perdeu parte de sua força ao longo do dia e encerrou com um modesto ganho de 0,18%, com um total de 118.175,97 pontos. O volume financeiro negociado alcançou R$ 35,3 bilhões, destacando-se o vencimento de opções sobre o Ibovespa.
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