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Dólar cai frente ao real com avanço da economia chinesa e medidas do BC japonês.
O mercado cambial brasileiro registrou uma queda significativa no valor do dólar à vista, acompanhando as tendências globais. A moeda norte-americana sofreu uma retração em relação ao real devido a diversos fatores, incluindo o aumento dos empréstimos e o crescimento da inflação na China. Além disso, o Banco Central chinês anunciou medidas para conter a desvalorização do yuan, o que impactou positivamente nas moedas de países produtores, como o real brasileiro.
Outro fator que influenciou essa queda foi a posição do Banco do Japão (BoJ), que expressou sua intenção de reagir ao fortalecimento do dólar em relação ao iene.
O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, indicou que a política de taxas de juros negativas pode ser encerrada caso a meta de inflação de 2% esteja próxima de ser alcançada.
Essas ações dos bancos centrais asiáticos e os sinais de recuperação da economia chinesa tiveram um impacto positivo nas commodities e, consequentemente, valorizaram as moedas de países exportadores, como o real brasileiro.
Dólar recua no Brasil e moedas asiáticas ganham força com medidas de bancos centrais
O mercado cambial brasileiro experimentou uma reviravolta notável, com o dólar à vista registrando uma queda expressiva em relação ao real.
Esse movimento foi em consonância com as tendências globais que impactam as moedas. Entre os principais fatores que contribuíram para essa diminuição no valor do dólar, destacam-se o aumento dos empréstimos e o avanço da inflação na China, juntamente com medidas anunciadas pelo Banco Central chinês para conter a desvalorização do yuan.
Além disso, o Banco do Japão (BoJ) também desempenhou um papel importante nesse cenário. O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, fez declarações indicando que a instituição poderia reconsiderar sua política de taxas de juros negativas se a meta de inflação de 2% estivesse próxima de ser alcançada. Isso gerou um sinal claro de que o BoJ estava disposto a reagir ao fortalecimento do dólar em relação ao iene.
Essas ações coordenadas dos bancos centrais asiáticos e os sinais de recuperação da economia chinesa tiveram um impacto positivo nas commodities, o que, por sua vez, valorizou as moedas de países produtores, como o real brasileiro.
Ao final da jornada de negociações, o dólar à vista fechou com uma queda de 1,04%, sendo cotado a R$ 4,9312. O dólar futuro para outubro também registrou uma queda significativa, recuando 1,23% e sendo cotado a R$ 4,9445.
No cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas, recuou 0,51%, atingindo 104,551 pontos. Enquanto isso, o euro valorizou-se em 0,46%, chegando a US$ 1,0749, a libra ganhou 0,36%, alcançando US$ 1,2512, e o iene japonês fortaleceu-se, com uma queda de 0,84%, sendo cotado a 146,57 ienes.
Expectativas de recuperação econômica chinesa impulsionam os mercados de ações dos EUA e do Brasil
As bolsas de valores dos Estados Unidos e do Brasil iniciaram a semana em alta, à medida que o otimismo com a recuperação econômica chinesa ganhou força. Esse cenário positivo se manifestou principalmente nos índices americanos, com o Dow Jones subindo 0,25% e atingindo os 34.663,72 pontos, o S&P500 avançando 0,67% para os 4.487,46 pontos, e o Nasdaq registrando um ganho substancial de 1,14%, fechando em 13.917,89 pontos. Ao mesmo tempo, os rendimentos dos Treasuries, títulos do governo dos EUA, também apresentaram aumentos.
No cenário brasileiro, o Ibovespa teve um desempenho notável, encerrando o dia com uma alta de 1,36% e alcançando os 116.883,34 pontos, chegando até a superar a marca dos 117 mil pontos no pico do dia. Esse avanço foi impulsionado, em grande parte, pelo desempenho sólido dos principais bancos e da mineradora Vale. O volume financeiro negociado atingiu a cifra de R$ 18,4 bilhões, indicando um dia movimentado no mercado de ações brasileiro.
O otimismo em relação à economia chinesa desempenhou um papel fundamental nesse cenário. A China é uma das maiores economias do mundo e desempenha um papel crucial no cenário econômico global. O mercado acredita que sinais de recuperação na China podem impulsionar a demanda por commodities e beneficiar as empresas de recursos naturais, como a Vale.
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