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O dólar fecha em alta devido a preocupações com conflito em Israel e dados da CPI nos EUA.
O dólar encerrou o dia em alta de 0,77%, cotado a R$ 5,0885, refletindo a busca por proteção dos investidores diante das incertezas em torno do conflito em Israel e da disparada dos preços do petróleo.
A liquidez reduzida devido ao feriado também contribuiu para a maior volatilidade da moeda. Além disso, os investidores reagiram aos dados de inflação nos EUA, que foram divulgados enquanto o mercado cambial estava fechado.
O CPI (Índice de Preços ao Consumidor) ligeiramente acima do esperado em setembro reforçou as apostas de que o Federal Reserve (Fed) poderá realizar uma nova alta de juros na próxima reunião de novembro.
Dólar fecha em alta devido a incertezas em Israel e dados da inflação nos EUA
O mercado cambial registrou um aumento no valor do dólar nesta sexta-feira, com investidores buscando refúgio na moeda norte-americana devido a uma série de fatores preocupantes. A principal razão para essa alta foi a incerteza em torno do conflito em Israel, que se intensificou durante o fim de semana. A escalada da tensão na região do Oriente Médio levou os investidores a procurarem ativos considerados mais seguros, como o dólar, como forma de proteger seus investimentos.
Além disso, os investidores também reagiram aos dados de inflação nos Estados Unidos, que foram divulgados quando o mercado cambial brasileiro estava fechado.
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de setembro ficou ligeiramente acima das expectativas, reforçando as apostas de que o Federal Reserve (Fed) poderá aumentar as taxas de juros na próxima reunião em novembro. Essa perspectiva de aperto monetário nos EUA também impulsionou a demanda pelo dólar.
Outro fator que contribuiu para a alta da moeda norte-americana foi a disparada dos preços do petróleo, que aumentou os temores de inflação global. Além disso, a liquidez reduzida devido ao feriado agravou a volatilidade do mercado cambial.
Para completar o cenário, os números fracos de inflação na China, divulgados na noite anterior, geraram dúvidas sobre o ritmo de crescimento da economia chinesa, afetando não apenas o real brasileiro, mas também outras moedas de países produtores de commodities.
No fechamento do dia, o dólar à vista subiu 0,77%, encerrando a R$ 5,0885, após oscilar entre R$ 5,0457 e R$ 5,1027. Embora tenha registrado essa alta, o dólar acumulou uma baixa de 1,43% na semana, refletindo a volatilidade e as incertezas que dominaram os mercados internacionais.
Bolsas de Nova York fecham de forma mista devido a tensões no Oriente Médio
As bolsas de Nova York encerraram a sessão de sexta-feira em um cenário misto, refletindo a cautela dos investidores diante de diversos fatores de incerteza. O principal deles foi o contínuo conflito no Oriente Médio, que contribuiu para a aversão ao risco predominante nos mercados.
O Dow Jones registrou um pequeno ganho de 0,12%, atingindo 33.670,29 pontos, enquanto o S&P500 recuou 0,50%, fechando o dia com 4.327,78 pontos. Por outro lado, o Nasdaq sofreu uma queda mais expressiva, perdendo 1,23% e encerrando em 13.407,23 pontos.
No âmbito econômico, os investidores também estavam atentos aos dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) nos Estados Unidos, que vieram acima das expectativas. Esses números reacenderam as apostas de que o Federal Reserve (Fed) poderá optar por uma nova alta nas taxas de juros na próxima reunião, que está marcada para novembro. A perspectiva de aperto monetário nos EUA impactou o mercado financeiro.
Além disso, no mercado de títulos do governo dos EUA, os rendimentos dos Treasuries recuaram, sendo um indicador importante que os investidores estão acompanhando de perto para obter sinais sobre a política monetária do Fed.
No Brasil, o Ibovespa fechou em baixa de 1,11%, perdendo a marca dos 116 mil pontos, com o índice encerrando o dia em 115.754,08 pontos. A cautela dos investidores após o feriado contribuiu para a queda. No entanto, na semana, o Ibovespa ainda registrou um ganho de 1,39%.
O volume financeiro negociado totalizou R$ 21,2 bilhões, ligeiramente abaixo da média diária de setembro. O mercado continua atento aos desdobramentos internacionais e às perspectivas para a economia global.
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