Planejamento financeiro

Você acredita nisso? Então está perdendo dinheiro todo mês

5 ideias equivocadas sobre investimentos afastam você da riqueza e podem te condenar a uma aposentadoria sem renda suficiente.

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  • Cinco mitos financeiros sabotam o progresso de quem quer investir, como acreditar que é cedo ou tarde demais para começar
  • Mesmo com pouco dinheiro ou dívidas, é possível investir, criar disciplina e aproveitar os juros compostos
  • Expectativa de vida maior e crise na Previdência tornam urgente o planejamento financeiro individual

Muita gente deseja enriquecer, mas poucos chegam lá. O motivo? Não é falta de oportunidade, inteligência ou esforço. O que impede milhares de brasileiros de alcançar a independência financeira são mentiras repetidas tantas vezes que acabaram virando “verdades” perigosas. Mitos sobre investimentos, idade, dívida e conhecimento técnico criam armadilhas invisíveis que te afastam da liberdade financeira — e muitas vezes você nem percebe.

Se você já pensou “é cedo demais para investir” ou “já estou velho, não vale mais a pena”, este texto, portanto, é para você. E se acredita que precisa de muito dinheiro ou saber matemática avançada para aplicar seu dinheiro, também. Vamos, no entanto, desmascarar cinco das maiores mentiras que podem estar drenando sua energia e atrasando sua vida financeira.

1. “Sou jovem, ainda tenho tempo para pensar nisso”

Esse autoengano adia o que deveria ser prioridade. Quem começa cedo aproveita o poder dos juros compostos com o tempo ao seu lado. Com pequenos aportes mensais, mesmo com valores baixos, é possível, no entanto, acumular montantes expressivos ao longo dos anos.

Investir aos 18 pode significar liberdade financeira aos 40. E, ainda, com energia de sobra para aproveitar a vida.

2. “Já estou velho, é tarde demais para começar”

Esse mito é cruel. Ele mata sonhos antes mesmo de darem seus primeiros passos. A expectativa de vida no Brasil está em 76,4 anos, e deve ultrapassar os 83 até 2070, segundo o IBGE. Ou seja, se você tem 50 ou 60 anos, ainda tem tempo para investir, se planejar e garantir renda complementar.

E com o rombo crescente na Previdência Social, depender unicamente do INSS é um risco real. O Ipea estima que a proporção de contribuintes para cada beneficiário cairá drasticamente até 2060. Isso significa que o sistema estará cada vez mais pressionado. Se você quer segurança, precisa agir agora.

3. “Investir exige saber economia e ser bom de matemática”

Nada mais falso. Hoje, a internet oferece ferramentas simples e acessíveis para qualquer pessoa começar. Simuladores, planilhas prontas e conteúdos gratuitos eliminam a necessidade de cálculos complexos. Não é preciso virar especialista, mas é essencial saber o básico e dedicar um pouco de tempo para aprender.

4. “Não tenho dinheiro suficiente para investir”

Essa crença paralisa muita gente. A verdade é que você pode começar com R$ 1. Existem fundos acessíveis e até ações que custam menos de R$ 10. O segredo, portanto, está na consistência.

Comece com o que for possível — R$ 10, R$ 50 — e aumente conforme sua renda permitir. O mais importante não é o quanto, mas o hábito de investir com regularidade.

5. “Preciso quitar todas as dívidas antes de investir”

É claro que pagar dívidas é essencial. Mas você pode (e deve) dividir sua renda entre despesas, quitação de dívidas e investimentos. Ao reservar um pequeno percentual para investir, você começa a construir uma reserva que, no futuro, pode te salvar de novos endividamentos. Você equilibra o presente sem sacrificar o futuro.

Foque no que você controla

Você não pode mudar o passado, mas pode escolher o que fará a partir de agora. Mesmo com dificuldades e desafios, ainda é possível mudar sua realidade financeira. Pare de repetir mentiras que te impedem de crescer.

Invista em conhecimento, consistência e disciplina. Você é responsável pelo seu futuro e ele começa com uma decisão.

Rocha Schwartz
Paola Rocha Schwartz

Estudante de Jornalismo, movida pelo interesse em produzir conteúdos relevantes e dar voz a diferentes perspectivas. Possuo experiência nas áreas educacional e administrativa, o que contribuiu para desenvolver uma comunicação clara, empática e eficiente.

Estudante de Jornalismo, movida pelo interesse em produzir conteúdos relevantes e dar voz a diferentes perspectivas. Possuo experiência nas áreas educacional e administrativa, o que contribuiu para desenvolver uma comunicação clara, empática e eficiente.