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A operadora Oi (OIBR3) informou que a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade) aprovou ontem a operação de alienação de ações representativas da totalidade do capital social da Lemvig RJ Infraestrutura e Redes de Telecomunicações S.A. (SPE Torres 2) à NK 108 Empreendimentos e Participações, afiliada da Highline do Brasil, sem restrições.
A decisão de aprovação se tornará definitiva no prazo de 15 dias corridos, contados a partir de sua publicação, caso não haja recurso de terceiros interessados ou avocação da Operação pelo Tribunal Administrativo do CADE.
A nova Oi
Você já ouviu falar da “nova Oi (OIBR3; OIBR4)?” O processo de reestruturação judicial da companhia gerou praticamente uma lenda urbana dentro do mercado financeiro, com milhares de investidores que acreditam e apostam que após reestruturar suas dívidas, a Oi voltará a ser uma empresa de destaque no mercado de capitais brasileiro.
O sonho da nova Oi parece estar tomando novas proporções, após reportagem do Estadão divulgar que a companhia prepara a separação da Oi Fibra em uma nova empresa independente, que poderá contar com sócios em um futuro próximo.
A Oi Fibra é o braço que presta o serviço de banda larga e se tornou a principal fonte de lucro do grupo após o desmembramento das operações nos últimos anos, com vendas de ativos importantes para o pagamento de dívidas do processo de recuperação judicial. O projeto prevê a criação de uma nova empresa – batizada temporariamente de ClientCo – que abrigará os ativos da Oi Fibra. A ideiam, diz o texto, é abrir caminho para a Oi Fibra receber investimentos e expandir mais fortemente as operações, segundo fontes envolvidas no processo. Isso poderá acontecer por meio da atração de sócios, abertura de capital em Bolsa e/ou participação em fusões e aquisições, por exemplo, de acordo com as fontes. Nesse desenho, a Oi quer ficar com 70% de participação da ClientCo.
Sobre a Oi
A Oi, anteriormente conhecida como Telemar, a Oi já foi a maior operadora de telefonia fixa e a quarta operadora de telefonia móvel do Brasil. No entanto, devido a problemas de gestão, a companhia entrou em um longo processo de recuperação judicial, e precisou reestruturar suas operações para escapar das dívidas. Atualmente a Oi tenta focar seus esforços para ser a maior empresa de fibra ótica do país, levando conectividade através de um ecossistema de parcerias.
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