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A Energisa (ENGI11) anunciou ao mercado seu relatório mensal operacional de junho, e que traz um fechamento geral do primeiro semestre do ano.
Assim, segundo comunicado, o consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre (9180,1 GWh), nas áreas de concessão do Grupo Energisa, apresentou um aumento de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No trimestre, as classes que mais contribuíram para o resultado foram as classes comercial, outros e industrial. Os principais motivos que orientaram o aumento no consumo de energia do período foram a retomada de atividades presenciais e a melhora do quadro sanitário. A classe industrial também apresentou crescimento acima da média, com destaque para alimentícios.
No mês, 7 de 11 distribuidoras apresentaram aumento no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EMT (5,4% ou 124,6 GWh), ERO (4,5% ou 37,5 GWh) e EPB (2,2% ou 24,7 GWh).
A classe comercial (5,8% ou 93,9 GWh) obteve o maior aumento de consumo no trimestre, com a EMT (9,8% ou 40,7 GWh), EPB (7,7% ou 14,5 GWh) e ESE (8,1% ou 11,0 GWh) registrando as maiores altas.
O resultado na classe comercial foi puxado principalmente pelo retorno mais intenso de atividades presenciais, com destaque para distribuidores de alimentos, varejistas, shoppings e supermercados.
A classe outros registrou aumento de 7,7% (85,1 GWh), com as maiores altas na EMT (14,5% ou 33,6 GWh), ERO (15,3% ou 14,3 GWh) e EPB (6,4% ou 11,1 GWh).
O resultado na classe outros foi puxado pelo poder público que registrou a maior alta em 22 anos (20,9%) após base baixa em 2T21 (-7%), destaque para universidades e poder judiciário.
A classe industrial apresentou crescimento de 4,0% (74,6 GWh), sendo as concessões que mais impactaram esse resultado: EMT (7,6% ou 40,8 GWh), EPB (6,3% ou 11,5 GWh) e ESS (3,4% ou 10,8 GWh)
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