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Estabilidade econômica depende de governos e empresas

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Governos e empresas em todo o mundo estão enfrentando novos desafios e avaliando ativamente soluções econômicas. Além disso, em um cenário pós-pandemia, há possíveis políticas que os governos podem considerar para diminuir os prejuízos provocados pela Covid-19. São ações estratégicas e relacionadas ao fato de as empresas serem capazes de oferecer uma contribuição tangível para a recuperação econômica dos seus países. Essas são algumas das conclusões da publicação “Trilhando um novo caminho” (Carving a new path, em inglês), conduzida pela KPMG.

O conteúdo destacou ainda que o foco não deve estar em alíquotas de impostos mais altas, mas em incentivos que proporcionem investimentos contínuos em inovação. Esse vetor é importante para que o crescimento e a lucratividade dos negócios contribuam para a base tributária e ajudem a sustentar as economias mundiais no longo prazo. Outra conclusão é que o momento é oportuno para os governos adotarem uma mentalidade empreendedora com políticas e legislações que reconheçam as contribuições das empresas nas economias municipais, regionais e nacionais.

“Conforme avançamos para uma abordagem tributária mais global em grandes multinacionais, faz sentido os governos reconhecerem a relevância das empresas privadas com sistemas tributários e políticas econômicas que incentivem o crescimento de uma perspectiva setorial, regional e de inovação. Além disso, com o objetivo de contribuir para a retomada econômica, o foco deve estar no aumento da competitividade, e as medidas para promovê-la devem figurar nas futuras políticas governamentais”

afirma Valter Shimidu, sócio da área de Private Enterprise da KPMG no Brasil.

Segundo a pesquisa da KPMG, nunca houve um momento melhor para os governos mudarem o foco de suas políticas e considerarem as contribuições atuais e futuras das empresas privadas, não apenas como resposta aos impactos da pandemia, mas como o caminho a seguir para manter as economias do mundo vibrantes. Sendo assim, quatro blocos de construção de políticas foram propostos na publicação para os governos considerarem: segmentos, setores, regiões e pessoas.

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Segmentos: empresas privadas colocam seus ativos em risco e representam um segmento único de negócios. Elas excedem as expectativas gerando prosperidade econômica, estimulando o emprego, apoiando comunidades e contribuindo com previdência social e impostos. Alimentar seu crescimento é uma rota eficaz de política governamental para incentivar a inovação, o crescimento e a sustentabilidade em todo o mundo. Se os governos apoiarem as contribuições que as empresas já fazem, poderão implementar políticas corretas para incentivá-las a crescer.

Metas setoriais: uma das prioridades dos governos pode ser direcionar políticas específicas para setores particularmente atingidos na pandemia. Se os incentivos fiscais e de Pesquisa e Desenvolvimento forem mais focados nesses setores, isso ajudaria a melhorar a produtividade e a força global da economia. Mais assistência em empresas privadas de viagens, turismo, saúde e hospitalidade pode incentivar os consumidores a gastarem e investirem, o que contribui para os negócios e o desenvolvimento da economia local e nacional.

Desenvolvimento regional: envolve agendas potenciais em regiões fora das cidades centrais. A questão é entender por que mais políticas tributárias não são projetadas em uma base regional para estimular o crescimento prático das empresas e se o sistema tributário não deveria ser federado para estimular o desenvolvimento em algumas áreas. É aqui que empresas empreendedoras, como é o caso dos negócios familiares, podem ser atraídas para investir e construir seus negócios localmente alinhados às políticas econômicas regionais.

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Pessoas e empregos: milhões de trabalhadores estão deixando seus empregos e muitos não estão voltando. É um problema sério que muitas empresas estão enfrentando atualmente. Algumas iniciativas diferentes podem ser consideradas nesse caso, como os programas de requalificação para funcionários e reengajamento com planos de participação de funcionários. Embora isso possa ser complexo, há a possibilidade de os governos introduzirem mecanismos que incentivem e permitam planos apropriados que possam ajudar a atrair, engajar e reter os melhores funcionários nas empresas privadas.

O conteúdo está disponível na íntegra neste link.


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