“Estamos comprometidos com resultados; crescimento e baixa inflação, assim como para vocês, são nossas obsessões” diz Haddad em evento

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de um evento do Bradesco BBI e destacou o comprometimento do governo com o equilíbrio das contas públicas e a busca pelo centro da meta do resultado primário em 2024, sem a criação de novas alíquotas de impostos.

Ele também falou sobre a reforma tributária, que segundo ele, dará um choque de credibilidade que nunca tivemos, com o foco no combate das distorções tributárias, introdução do IVA e reforma do IR.

Haddad destaca a importância da harmonia entre as políticas fiscal e monetária e critica renúncias passadas e distorções tributárias

Durante sua participação no evento do Bradesco BBI, Haddad destacou a importância da harmonia entre as políticas fiscal e monetária, afirmando que elas são dois braços do mesmo organismo e que devem se somar com o objetivo econômico. Ele também criticou renúncias passadas, citando que a subvenção a custeio é maior do que para investimento, e falou sobre as distorções tributárias, destacando que nem todo o sistema tributário foi construído a partir de interesses legítimos.

Haddad ressaltou que as distorções tributárias serão corrigidas por projeto de lei, e que a equipe econômica busca ficar dentro da banda dos gastos públicos proposta pelo arcabouço, podendo acionar todos os instrumentos de responsabilidade fiscal, se necessário.

Ele ainda falou sobre a possibilidade de pagar precatórios e fazer investimentos, caso a receita surpreenda, mas destacou que acredita ser difícil passar acima da banda da meta.

O ministro da Fazenda também destacou medidas para melhorar as condições de crédito, como o programa Desenrola, que está aguardando apenas a entrega de software, e a possibilidade de avaliar projetos estaduais por meio de PPP, com contrapartida do governo. Ele também mencionou o rotativo do cartão de crédito e a conversa com Campos Neto sobre o pix para parcelamento.

As incertezas políticas e econômicas ainda persistem no país, e é necessário continuar acompanhando de perto a evolução desses temas para tomar decisões mais assertivas nos investimentos.

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