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O Banco Inter (BIDI4), em parceria com a EQI Investimentos e a Teva, lançou três ETFs (Exchange Traded Funds). O primeiro deles é o inter EQI Teva ETF Bolsa Sem Estatais, que negociará sob o ticker NOGV11; o segundo é o Inter EQI Teva ETF Bolsa Estatais, que negociará sob o ticker PUBL11; e o último é o Inter EQI Teva ETF Grandes Gurus do Mercado, sob o ticker GURU11.
De acordo com o diretor do braço de investimentos do Inter, Felipe Bottino, a ideia da empresa é “tropicalizar” a indústria de ETF. Isto é, tornar popular um investimento muito difundido nos Estados Unidos, por exemplo, aqui no Brasil. Afinal, há um potencial enorme para este tipo de ativo no país devido à baixa penetração dos mesmos, como bem aponta o CEO da EQI, Ettore Marchetti.
“ETF representa menos de 1% da indústria de fundos no Brasil, enquanto nos EUA são 28%. Se multiplicar por dez, ainda será menos de um terço do que é lá fora, é por isso que a EQI montou uma célula especializada neste instrumento.”
disse ele.
Além disso, em relação à composição dos ETFs, Bottino afirmou que o objetivo é criar estratégias diversas para o investidor. Por exemplo, o NOVG11 pode ser um instrumento mais defensivo em um período eleitoral como o de 2022. Afinal, além de excluir as companhias estatais, excluir também aqueles as quais o Governo possui golden share. Por outro lado, para aqueles que querem o oposto, o PUBL11 cai bem, visto que une em um único ativo as estatais brasileiras.
Por fim, o carro-chefe: o GURU11. De acordo com o CEO da Teva, Gabriel Verea, o ETF replica as carteiras de gestores consistentes. Portanto, dando uma alternativa para aqueles que não podem investir em ótimos fundos por já se encontrarem fechados.
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