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EUA atinge recorde de compras no cartão de crédito

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Os consumidores continuam a impulsionar a economia dos Estados Unidos em 2023, com gastos expressivos em viagens, shows e refeições caras. No entanto, o entusiasmo vem acompanhado de um aumento significativo no uso de cartões de crédito, resultando em um recorde de US$ 1,08 trilhão em saldos no terceiro trimestre, conforme dados da regional de Nova York do Federal Reserve. Esse valor representa o maior volume total desde 2003, antes mesmo do início efetivo da temporada de compras de Natal.

Frenesi de Gastos Financiado por Dívidas: Taxas de Juros Alcançam Picos

Embora os consumidores estejam impulsionando a economia, a maioria desses gastos é financiada por meio de dívidas. Os saldos dos cartões de crédito aumentaram cerca de 4,7%, atingindo US$ 48 bilhões apenas no terceiro trimestre de 2023. Isso levanta preocupações, especialmente considerando a taxa média de juros anual, que ultrapassou 20%, marcando a mais alta já registrada. Esse cenário impõe desafios financeiros para os consumidores, que veem suas contas acumularem em meio à elevação das taxas de juros.

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Dívidas e Cortes nas Taxas de Juros em 2024

A saúde financeira dos consumidores nos EUA torna-se um ponto de observação crítico, pois o Federal Reserve avalia a possibilidade de cortes nas taxas de juros em 2024. Embora indicadores, como a recuperação do mercado de ações e salários mais altos, sugiram uma economia robusta, estima-se que 40% dos americanos esgotaram suas economias acumuladas durante a pandemia para lidar com despesas mais elevadas.

Desafios Ocultos: Recessão Silenciosa e Serviços “Compre Agora, Pague Depois”

Enquanto os consumidores desfrutam de gastos recorde, cresce a preocupação com uma “recessão silenciosa”. Milhões de pessoas enfrentam dificuldades para acompanhar as contas de empréstimos estudantis, pagamentos de carros, custos mais altos de moradia e despesas elevadas de supermercado. Além disso, a popularidade crescente dos serviços “compre agora, pague depois” adiciona uma camada de complexidade, já que esses produtos frequentemente não relatam a dívida às agências de crédito.

Não é apenas nos cartões de crédito que os consumidores estão acumulando dívidas. Empréstimos estudantis e para carros estão contribuindo para o panorama desafiador. O aumento dos custos de juros está consumindo salários, atingindo níveis semelhantes aos observados em 2008. Algumas instituições financeiras já começaram a reduzir os limites de crédito e fechar linhas não utilizadas, sinalizando que a dívida do consumidor pode não desempenhar o papel impulsor que teve em 2024.

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Economia Forte, mas Nuvens no Horizonte Financeiro

Embora a economia dos EUA esteja forte, as perspectivas para a dívida do consumidor começam a ficar incertas. Especialistas advertem sobre a crescente dependência de formas de endividamento, destacando a necessidade de os consumidores gerenciarem suas finanças com cautela. O futuro financeiro, com cortes nas taxas de juros no horizonte, adiciona uma camada de complexidade a um cenário já desafiador para muitos americanos.

Enquanto os consumidores impulsionam a economia dos EUA com gastos recordes, a fragilidade subjacente se revela no aumento expressivo do endividamento. O equilíbrio entre o estímulo econômico e a responsabilidade financeira torna-se crucial em meio a um ambiente de incertezas e desafios.

Rali de Natal: Wall Street recupera terreno nos EUA; entenda

Os futuros de Wall Street retomaram a trajetória ascendente, revertendo uma breve pausa de nove altas consecutivas. A motivação por trás desse retorno ao território positivo é a expectativa otimista em relação ao crescimento econômico nos Estados Unidos.

Resultado do PIB Americano: Projeções Apontam para um Salto de 5,2%

Hoje marca a divulgação do resultado consolidado do Produto Interno Bruto (PIB) americano referente ao terceiro trimestre. As projeções indicam um impressionante salto de 5,2%. Apesar dessa aceleração na atividade econômica, os resultados preliminares não influenciaram as decisões de política monetária do Federal Reserve.

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Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) em Destaque

Embora o Fed tenha mantido sua postura, os olhares dos investidores agora se voltam para o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE). Os números reveladores sobre a inflação preferida do Fed serão divulgados amanhã, e as projeções sugerem um aumento anual de 2,3%.

Se as projeções se confirmarem, este será o aumento mais moderado desde o quarto trimestre de 2020, aproximando a inflação da meta de 2% buscada pelo banco central americano. Embora o crescimento econômico seja bem visto, a estabilização nos índices de inflação é crucial para manter o equilíbrio.

Cautela nos Mercados Globais

Enquanto os indicadores econômicos dos EUA influenciam Wall Street, as bolsas internacionais operam sem uma direção clara. Afinal, a cautela prevalece nos mercados globais, com os investidores atentos às nuances econômicas e às decisões de política monetária que moldarão o cenário futuro.

Dessa forma, o retorno do rali de Natal em Wall Street reflete a antecipação positiva em relação ao robusto crescimento econômico dos Estados Unidos. Com os olhares fixos no resultado do PCE e a expectativa de uma inflação mais alinhada com as metas do Fed, os investidores permanecem vigilantes em meio à incerteza global, demonstrando cautela nos mercados financeiros internacionais.


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