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De acordo com a Braskem (BRKM5), tanto a Petrobras quanto a Novonor – seus controladores – deram início ao seu follow-on. Contudo, as ações não serão postas apenas no mercado brasileiro, mas também no exterior. Dessa forma, com base no preço de fechamento da última quinta-feira, a oferta subsequente de ações, que daria a saída dos controladores, poderia movimentar R$ 8 bilhões.
Isto é, serão mais de 154,8 milhões de ações preferenciais de classe A da Braskem. Desse montante, cerca de 79,1 milhões são da Novonor e 75,7 milhões, da Petrobras.
“Ressalta-se que, tratando-se de uma oferta pública integralmente secundária, a oferta global é realizada exclusivamente pelos acionistas vendedores, sendo que a companhia não está realizando qualquer emissão, venda ou distribuição de ações.”
pontuou a Braskem.
De acordo com a Petrobras (PETR4), em comunicado, as ações serão distribuídas no Brasil e no exterior, sob a forma de ADRs (American Depositary Receipts). Vale destacar que cada ADR equivale a 2 ações.
Além disso, conforme o cronograma da oferta, dia 21 de janeiro se inicia o período de reserva, findo em 26 de janeiro. Portanto, espera-se que no dia 27 de janeiro a oferta tenha um preço por ação. As negociações dos papéis devem ocorrer na B3 em 31 de janeiro.
Morgan Stanley é o coordenador líder da operação. Ademais, atuam também o JPMorgan, Bradesco BBI, BTG Pactual, Citi, Itaú BBA, Santander e UBS BB.
Durante o terceiro trimestre de 2021, a Braskem somou um lucro líquido de R$ 3,5 bilhões. Dessa forma, a companhia conseguiu reverter o prejuízo líquido de igual período do ano anterior, de R$ 1,4 bilhão. Com crescimento de 109%, o desempenho operacional se explica pelos maiores spread internacionais de químicos e maior volume de vendas no Brasil, nos Estados Unidos e também na Europa, devido a retomada econômica pós-Covid.
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