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A exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas é um assunto polêmico no Brasil. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, tem demonstrado preocupação com os impactos ambientais dessa exploração e defendido uma abordagem mais criteriosa na análise de concessão de licenças.
Por outro lado, a Petrobras, que detém 100% das áreas exploratórias, acredita na aprovação das licenças e busca investir nessa nova fronteira para continuar crescendo.
O Ibama tem negado pedidos de perfuração na Foz do Amazonas, e a exigência de uma Avaliação Ambiental Estratégica pode levar à suspensão da licença da Petrobras. No entanto, as reservas estimadas na região podem ser significativas, chegando a até 30 bilhões de barris de óleo do tipo leve.
Os vizinhos Suriname e Guiana têm obtido resultados promissores na exploração de suas reservas em águas profundas, o que alimenta o interesse das petroleiras na região.
A Petrobras, buscando compensar o declínio na exploração das bacias de Campos e Santos, vê na Margem Equatorial uma oportunidade de aumentar a produção brasileira e, assim, fazer o Brasil entrar no top 5 dos maiores produtores mundiais.
No entanto, Marina Silva defende que a Petrobras priorize a transição para os combustíveis verdes e utilize o dinheiro do petróleo para essa mudança. Além disso, organizações ambientalistas como Greenpeace e WWF também se opõem à exploração das áreas.
O governo brasileiro enfrenta um dilema: explorar a Margem Equatorial, gerando bilhões em arrecadação e potencialmente levando desenvolvimento aos estados do Norte e Nordeste, ou preservar a região e focar na transição energética? A disputa promete ser acirrada e colocar à prova as políticas ambientais do país.
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