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Investidores solicitaram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que investigue a 3R Petroleum (RRRP3) por suposto crime de informações privilegiadas envolvendo a gestora SPX. A decisão da 3R Petroleum de aumentar seu capital em R$ 900 milhões continua gerando burburinhos e suspeitas entre investidores sobre movimentos acionários revelados após a notícia.
Depois de uma reportagem do Brazil Jornal mostrar que um conselheiro da companhia comprou opções de venda (puts) antes do papel desabar com o anúncio, agora a Associação Brasileira de Investidores (Abradin) quer que a CVM investigue a posição assumida pela SPX no capital da petroleira, segundo informações do jornal O Globo.
Investidores suspeitam de um suposto crime de “insider trading”, com informações privilegiadas, já que após o anúncio do aumento de capital derrubar as ações em 15,7%, a companhia informou que fundos da SPX atingiram uma participação equivalente a 6,14% na petroleira. Ao mesmo tempo, a gestora de Rogério Xavier informou que mantém “posição vendida em 7,623.600 opções de compra de ações ordinárias da companhia.”
A Abradin afirma que a CVM deve investigar se houve irregularidades na compra das opções de venda pelo conselheiro e na posição da SPX. A entidade também pede que a autarquia analise a oferta de ações da 3R Petroleum e se houve adequação às regras de transparência e informações claras aos investidores.
A 3R Petroleum ainda não se manifestou sobre as suspeitas de irregularidades envolvendo a gestora SPX. O caso continua sendo acompanhado pelo mercado financeiro e por órgãos regulatórios.
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