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A região Centro-oeste do Brasil registrou 63 fusões e aquisições em 2022, uma alta de 34% na comparação com 2021, quando foram registradas 47 transações. O número das operações no Centro-oeste corresponde a 3,6% das 1728 transações realizadas em 2022 no Brasil. São Paulo lidera nacionalmente, com 1109 transações, atingindo 64% do total nacional.
Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, em 2022, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nas seguintes Unidades Federativas: Mato Grosso (9), Mato Grosso do Sul (8), Goiás (21) e Distrito Federal (25).
“Os números regionais de fusões e aquisições evidenciam que o Centro-oeste vem ocupando um espaço cada vez mais relevante nos negócios nacionais. A importante alta nas operações desse tipo entre um ano e outro mostra, além da força desses Estados, um contraste com a queda de operações em âmbito nacional. Esse indicador é mais uma demonstração de fortalecimento da economia e dos negócios na região”, afirma Ray Souza, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.
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A pesquisa da KPMG revelou ainda que o Brasil registrou 1.728 fusões e aquisições em 2022, uma queda de 12% na comparação com 2021, o melhor ano da série histórica, quando foram registradas 1.963 transações. Os números trimestrais de operações em 2022 foram reduzindo ao longo do ano, com 344 transações no quarto trimestre, 370 no terceiro, 461 no segundo e 553 no primeiro. Os setores que mais se destacaram em 2022 foram os seguintes: Empresas de Internet (640 transações), Tecnologia da Informação (268), Serviços para Empresas (102), Instituições Financeiras (99), Telecomunicações e Mídia (61), Companhias de Energia (54) e Educação (53).
“O ano de 2022 foi o segundo mais forte em nossa série histórica, elaborada desde 2003. Apesar disso, observou-se uma redução gradativa no número de transações desde o primeiro trimestre. O principal motivo para essa queda foi a redução do apetite dos investidores por empresas de tecnologia, que têm historicamente contribuído com a grande maioria do número de transações. Outros motivos que justificam essa queda foram a piora do cenário econômico internacional e o aumento das incertezas de médio e longo prazo no cenário econômico local, acentuado no segundo semestre do ano”, analisa Luis Motta, sócio-líder de Fusões e Aquisições Proprietárias da KPMG no Brasil.
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