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Iniciou-se no Rio de Janeiro a última cúpula do G20 no Brasil, reunindo 42 países para discutir questões cruciais para o futuro das maiores economias do planeta. O encontro de líderes de países, que inclui o Brasil, na presidência temporária do grupo, destaca dois temas centrais: a taxação de bilionários para combater a desigualdade social e o uso de Inteligência Artificial (IA) para promover a autonomia estratégica das economias do Sul global.
A taxação de grandes fortunas visa estabelecer uma taxa mínima de impostos para os super-ricos, com uma proposta que pode atingir até 2% de impostos sobre grandes patrimônios. Segundo o estudo do economista Gabriel Zucman, especializado em desigualdade social, o Brasil propôs um padrão de tributação progressiva, que afetaria cerca de 3 mil pessoas com fortunas elevadas. O objetivo é arrecadar US$ 250 bilhões por ano para financiar ações de combate à fome, pobreza e emergência climática.
Inteligência Artificial e a busca por soberania digital
Outro grande tema da cúpula do G20 é a Inteligência Artificial. Os líderes discutem o uso da IA como um pilar para o desenvolvimento sustentável e uma maneira de reduzir as assimetrias entre países ricos e as economias menores e em desenvolvimento. A regulamentação da IA também está sendo abordada, com o objetivo de garantir autonomia estratégica e soberania digital para os países do Sul global.
A presença de representantes de organizações internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Banco Mundial e a ONU, além de chefes de Estado como Joe Biden, presidente dos EUA, e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, destaca a importância da cúpula para as discussões globais.
A presidência do Brasil e desafios globais
Com a presidência temporária do Brasil no G20, o país se posiciona como líder na busca por soluções para problemas globais, como a desigualdade econômica, as mudanças climáticas e a distribuição de recursos. A taxação de grandes fortunas, por exemplo, visa reduzir a concentração de riqueza e financiar políticas públicas que beneficiem as populações mais vulneráveis, especialmente na luta contra a fome e a pobreza.
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