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- As concessões de mineração da Aura Minerals em Honduras estão em risco;
- Afinal, o comunicado do governo de Honduras dizendo que poderia cancelar as concessões de mineração no País preocupa o mercado.
- No entanto, a família a frente da Aura aponta que o movimento será apenas um “fogo de palha”.
A Aura Minerals (AURA33) está minimizando a recente declaração do governo de Honduras sobre as concessões dos direitos de mineração do País.
Segundo Paulo Brito Filho, conselheiro da Aura e filho do controlador, a decisão da nova presidente de Honduras ainda precisa ser aprovada pelo congresso, onde o governo parece não ter maioria.
Sem uma clareza sobre a medida e sem as aprovações necessárias, a AURA segue normalmente com as suas operações na mina de San Andres.
O comunicado assinado pelo Ministério das Minas, Energia e Recursos Naturais de Honduras fez as ações da Aura despencarem mais de 15% nos últimos dois dias, com os investidores preocupados com o impacto que uma medida como essa – se levada a cabo – teria nos resultados da empresa.
Ademais, a mina de San Andrés, em Honduras, responde por 35% da receita da empresa e 40% do EBITDA.
Com o aumento do risco, a XP cortou seu preço-alvo para a Aura pela metade, passando de R$ 95 para R$ 50, e rebaixou sua recomendação de “compra” para “neutro.”
O valuation não precifica uma eventual expropriação da mina – o que tiraria mais R$ 20 do preço-alvo da BDR.
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