Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Criptomoedas Notícias

Governo insiste em imposto de 22,5% para criptomoedas em exchanges estrangeiras

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

Governo envia nova proposta de imposto de até 22,5% sobre criptomoedas em exchanges no exterior ao Congresso Nacional.

O governo federal reitera sua intenção de cobrar imposto de até 22,5% sobre detentores de criptomoedas em exchanges estrangeiras, enviando ao Congresso Nacional um novo pedido de aprovação.

O projeto, apresentado por meio do PL 4173/23, é baseado na MP nº 1.171 e inclui a sugestão do Senado para tributar as criptomoedas. O texto prevê que indivíduos com mais de R$ 6 mil em criptomoedas devem pagar o imposto. O governo alega apoio do Congresso e aponta que mais de R$ 1 trilhão em ativos pertencentes a pessoas físicas estão no exterior, com potencial de arrecadação estimado em bilhões nos próximos anos.

Nova proposta de imposto para criptomoedas no exterior gera debates e críticas, com associação alertando para questões legais

O governo federal mantém sua iniciativa de impor um imposto de até 22,5% sobre indivíduos que possuem criptomoedas em exchanges situadas fora do Brasil. Enviando ao Congresso Nacional um novo pedido de aprovação por meio do Projeto de Lei 4173/23, a proposta se baseia na Medida Provisória nº 1.171 e incorpora sugestões do Senado para tributar as criptomoedas.

O projeto estipula que qualquer usuário com criptomoedas avaliadas acima de R$ 6 mil em exchanges estrangeiras, como Binance, Bitget, Gate.io, Crypto.com, Coinbase e outras, deverá pagar um imposto que pode chegar a 22,5% sobre o valor. O governo ressalta que a proposta conta com amplo apoio tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados, e alega que mais de R$ 1 trilhão (equivalente a mais de US$ 200 bilhões) em ativos pertencentes a pessoas físicas estão atualmente posicionados no exterior.

Leia mais  Ripple é a nova Dogecoin? Musk demonstra interesse na criptomoeda

A arrecadação estimada com o imposto é significativa, projetando cerca de R$ 7,05 bilhões em 2024, aproximadamente R$ 6,75 bilhões em 2025 e R$ 7,13 bilhões para 2026, caso a lei seja aprovada.

Entretanto, a proposta enfrenta críticas e debates intensos. A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) argumenta que categorizar criptomoedas como aplicações financeiras genéricas é inadequado e possivelmente inconstitucional. A associação destaca que as criptomoedas têm peculiaridades que demandam um tratamento específico em relação às leis e regulamentos.

Daniel Paiva, sócio do VDV Advogados, afirma que as carteiras digitais, utilizadas para armazenar e transacionar criptomoedas, não podem ser simplificadas como aplicações financeiras, uma vez que desempenham funções diversas e não afetam diretamente a valorização ou desvalorização dos ativos.

A ABCripto alerta que a proposta pode levar a regulamentações inadequadas e impactar negativamente os investidores e o setor de criptomoedas como um todo.

Estudo colaborativo entre ANEEL, empresas e universidade analisa impacto da blockchain no setor elétrico

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em colaboração com as empresas EDP e Celesc, juntamente com o Grupo de Pesquisas do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), apresentou os resultados de um Projeto de Pesquisa,

Leia mais  XP lança plataforma de criptomoedas em parceria com a Nasdaq

Desenvolvimento e Inovação (PDI) voltado para avaliar o impacto do consumo elétrico da blockchain no Brasil. O projeto, intitulado “Desafios de Estabelecer Incentivos Regulatórios Corretos na era das Tecnologias Exponenciais”, foi apresentado na ANEEL.

O foco principal do projeto foi entender como as tecnologias exponenciais, incluindo a blockchain, afetam a legislação, a regulação e os paradigmas do setor elétrico. Além disso, a pesquisa buscou alinhar as tendências de evolução tecnológica do setor elétrico às tecnologias exponenciais, a fim de propor ajustes no framework regulatório e incentivos para adoção dessas tecnologias.

Dentre as tecnologias exponenciais analisadas, a blockchain se destacou como uma possível ferramenta para o comércio de energia elétrica sem a necessidade de intermediários. Além disso, a tecnologia oferece segurança e granularidade às transações, o que pode impactar positivamente a eficiência e a transparência no setor.

O projeto identificou seis principais tecnologias que terão um impacto disruptivo no setor elétrico: gerenciamento e processamento de dados, serviços de nuvem, blockchain, internet das coisas, realidade virtual e tecnologias de rede e interconectividade.

O diretor da ANEEL, Hélvio Neves Guerra, destacou a importância de adaptar o sistema elétrico para a entrada das novas tecnologias, incentivando pesquisas e ajustando as políticas públicas de acordo com as novas realidades do setor.

Leia mais  Binance lança empresa de meios de pagamentos Bifinity

Em relação à blockchain, a pesquisa destacou sua capacidade de possibilitar transações seguras e diretas de energia, eliminando intermediários e agilizando processos. O PDI propôs mecanismos regulatórios para aproveitar as oportunidades oferecidas pelas tecnologias exponenciais, visando modernizar o setor elétrico e contribuir para um ambiente de negócios mais sustentável.


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Halving do Bitcoin 2024: como o mercado passou por esse evento

Fernando Américo

Bitcoin pode atingir 105 mil dólares e ETH ter correção maior

Fernando Américo

Criptomoeda Solana vale a pena? Vai subir ou cair mais? Veja análise

Fernando Américo

China reconhece bitcoin como mercadoria

Fernando Américo

Trump pode criar cargo especial para especialista criptomoedas

Fernando Américo

Bitcoin atinge nova alta histórica e pode ultrapassar US$ 1 mi até 2030

Fernando Américo

Deixe seu comentário