Guia do Investidor
haddad lula 960x603 1
Notícias

Governo planeja descontos de até 80% em dívidas de IR e CSLL

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, planeja oferecer descontos de até 80% nas dívidas de IRPJ e CSLL. Resultantes do abatimento, contudo, na base de cálculo dos tributos, de subvenções para custeio concedidas por governos estaduais.

Empresas que usufruíram desses benefícios poderão aderir a um programa de “autorregularização” junto à Receita Federal, conforme o jornal Valor Econômico. No entanto, uma instrução normativa sobre o assunto será publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira, com o programa previsto para iniciar em 10 de abril.

As empresas, contudo, têm até 30 de abril para aderir ao programa para o período até 2022, com declarações retificadoras permitidas até 31 de maio. Portanto, para 2023, o prazo vai de 10 de abril a 31 de julho.

Leia mais  Governo discute reforma tributária que pode impactar Netflix e Uber

Dessa forma, as empresas interessadas devem preencher um formulário no portal e-CAC, indicando o valor a ser regularizado. O desconto de 80% será concedido para parcelamento em até 12 vezes. Opções incluem entrada em cinco prestações e saldo em 60 vezes (desconto de 50%) ou 84 vezes (desconto de 35%).

O governo afirma que esta será a última oportunidade para a regularização dessas dívidas. Assim, após 31 de maio, empresas não regularizadas estarão sujeitas a fiscalizações, com multa inicial de 75%.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu no ano passado que empresas deixassem de abater subvenções estaduais de suas bases de cálculo do IRPJ e da CSLL. O uso excessivo desses benefícios reduziu a base tributável em R$ 149 bilhões em 2022 e cerca de R$ 200 bilhões em 2023. A questão foi abordada na Medida Provisória (MPV) 1185, que foi convertida na Lei nº 14.879, e algumas empresas contestaram judicialmente a nova legislação.

Governo Lula mantém projeção de alta do PIB em 2,2%

O Governo segue otimista sobre as projeções SPE.

Em boletim divulgado nesta quinta-feira (21), o SPE deixou inalterada em 2,2% sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2024.

Leia mais  Demitido por corrupção ganha emprego de volta na Petrobras

De acordo com informações, as projeções SPE seguem mais otimistas que as do mercado, que apostam em uma alta do PIB de 1,8% neste ano e 2,0% em 2025. No ano de 2023, o PIB brasileiro cresceu 2,9%, ajudado por uma safra recorde de grãos e forte resultado das indústrias extrativas, com destaque para petróleo e minério de ferro.

As previsões para a atividade permanecem, mas houve revisão nas estimativas do PIB por setor: agropecuária recua, enquanto serviços e indústria avançam.

“O setor de industria deve ser impulsionado pela recuperação da produção manufatureira e da construção, com reflexo nos investimentos pela ótica da demanda”, disse SPE em nota, enfatizando que o crescimento de 2024 deve ser mais equilibrado.

O que ainda se espera é uma alta de 2,5% do PIB de 2026 em diante, enfatizando que para sustentar esse ritmo de expansão, vão ser fundamentais as medidas que vêm sendo promovidas pelo governo.

A SPE vai atualizar dados, orientando o governo Lula sobre revisões estimadas para receitas e despesas, considerando o desempenho econômico para cumprir as regras fiscais.

Leia mais  Governo diz que precisará de R$ 50 bi em receitas extras

Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Decisões do Governo Lula custarão R$ 3 trilhões em 10 anos: entenda

Paola Rocha Schwartz

Anuncio do pacote fiscal pode ser feito na próxima semana

Rodrigo Mahbub Santana

Epidemia: Brasil já tem 52 milhões de apostadores em bets

Rodrigo Mahbub Santana

Resumo do dia: Crescimento das indústrias automotivas, Hora de comprar ações das Americanas, Restrição de publicidade das Bets e Frieza no encontro de presidentes

Paola Rocha Schwartz

Deputados da oposição cobram retratação pública e moção de repúdio a Janja por ofensas a Musk

Paola Rocha Schwartz

Gastos com funcionalismo batem recorde sob Lula

Rodrigo Mahbub Santana

Deixe seu comentário