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Grupo Casas Bahia atualiza investidores sobre recuperação judicial

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Grupo Casas Bahia (BHIA3) informou que a Opea Securitizadora e a Pentágono Distribuidora apresentaram impugnações ao Plano de Recuperação Extrajudicial.

Na quarta-feira (05), o Grupo Casas Bahia informou que a Opea Securitizadora e a Pentágono Distribuidora apresentaram impugnações ao Plano de Recuperação Extrajudicial e sua homologação.

Em fato relevante, a companhia informou que entende que as Impugnações são desprovidas de mérito e deverão ser rejeitadas, especialmente porque o Plano de RE atende a todas as exigências legais aplicáveis e tem o apoio de aproximadamente 55% dos Créditos Sujeitos (conforme definido no Plano de RE), suficientes para atender o quórum mínimo necessário para sua homologação na forma da LFR e vinculação aos seus termos de 100% dos Créditos Sujeitos, incluindo as emissões de debêntures representadas por OPEA e Pentágono.

De acordo com informações, isso poderia significar problemas para o Grupo Casas Bahia, que tenta voltar aos trilhos após registrar prejuízo líquido de R$ 261 milhões — e dívidas de R$ 4,1 bilhões — no primeiro trimestre de 2024.

A companhia informou que responderá as Impugnações no prazo legal e manterá seus acionistas e o mercado em geral devidamente informados sobre quaisquer desdobramentos relevantes a respeito do assunto.

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Casas Bahia entrou com pedido de recuperação extrajudicial

O Grupo Casas Bahia está se preparando para anunciar oficialmente sua entrada com um pedido de recuperação extrajudicial, conforme fontes informaram ao Brazil Journal. Esta medida, menos complexa que a recuperação judicial tradicional, visa possibilitar à varejista estender suas dívidas e diminuir seus encargos financeiros.

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As fontes afirmam que a aprovação do pedido ocorreu de antemão, o que praticamente elimina todos os riscos associados a esse tipo de procedimento. A Casas Bahia concluiu a assinatura de um contrato com seus dois principais credores, o Bradesco e o Banco do Brasil. Juntos, eles detêm 66% das dívidas a serem incluídas na recuperação extrajudicial, assim, estabelecendo todos os termos da transação.

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Para a aprovação, seria necessário alcançar um quórum mínimo de 50% mais 1. A recuperação extrajudicial da Casas Bahia abrangerá suas quatro debêntures em circulação e as CCBs com o Bradesco e Banco do Brasil.

Casas Bahia registra prejuízo de R$ 261 milhões no 1T24

A Casas Bahia reportou um prejuízo de R$ 261 milhões no 1T24. Mesmo o número sendo negativo, a cifra representa uma melhora de 12,2% frente às perdas de R$ 297 milhões nos três primeiros meses de 2023.

A receita líquida da companhia, mostrou declínio de 13,7% ano a ano, indo para R$ 6,3 bilhões, também foi registrado uma redução de 7,5% nas despesas com vendas, gerais e administrativas, as despesas com pessoal caíram 14,6% em relação ao mesmo período de 2023.

O prejuízo líquido atingiu R$ 261 milhões, melhor que o nosso em ganhos de créditos tributários, mas ainda pressionado por pesadas despesas financeiras, enquanto o fluxo de caixa ficou negativo em R$ 167 milhões devido à sazonalidade do negócio.

De acordo com informações, o resultado operacional medido pelo Ebitda recuou 42,6% ano a ano, para R$ 387 milhões — também uma melhora frente ao resultado do quarto trimestre (R$ 163 milhões). Já a margem Ebitda ajustada chegou a 6,1%, de 9,2% um ano antes, mas de 2,2% nos últimos três meses de 2023.

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Para Renato Franklin, presidente-executivo da Casas Bahia, a queda na receita reflete a estratégia da companhia de sair de categorias de produtos não rentáveis, focando em itens como eletrodomésticos, celular, televisão, imóveis…

“O primeiro trimestre está vindo melhor do que o esperado, mas a nossa expectativa não é um salto de um trimestre para o outro. É uma melhoria gradual! Nós prometemos que vamos terminar o ano como empresa sustentável e rentável, mas não se vira um transatlântico em um trimestre,” disse o CEO.


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