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- O ministro da Economia Paulo Guedes anunciou uma redução de 25% no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI);
- A medida, segundo Guedes, serve para aliviar a “carga excessiva” de impostos da indústria, e serve como medida para fomento do setor;
- No entanto, a decisão pode afetar o fisco brasileiro, resultando em problemas na política de arrecadação dos estados e para o teto de gastos da união.
O atual governo está apelando para medidas drásticas em um ano eleitoral. O atual chefe do ministério da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta manhã o planamento para redução do IPI: a tributação sobre os produtos industrializados.
Assim, a redução da taxa fomenta diretamente a indústria. Afinal, a redução do imposto incide diretamente sobre o preço nominal dos produtos industrializados, aumentando o consumo.
Segundo comunicado a meta da redução é de 25% sobre o valor o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). De acordo com Guedes, a indústria brasileira sofre há décadas com tributação alta e o corte no imposto será uma das ações do governo no sentido de permitir a “reindustrialização” do país.
Além disso, ele também afirmou que o governo estuda liberar o saque de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a população quitar dívidas.
“Você vê que a agricultura está voando porque ela não tem o imposto sobre produto agrícola, o IPA. Agora, a indústria brasileira está sofrendo nas últimas três, quatro décadas. Impostos altos, juros altos e encargos trabalhistas excessivos. Nós temos de atacar essas três questões, é uma questão de tempo. Vamos fazer um primeiro movimento agora, reduzir 25% do IPI. É um movimento de reindustrialização do Brasil”,
Declarou o ministro em evento promovido pelo BTG Pactual.
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