Gusttavo Lima faz live para comentar sobre investigação da qual ele é alvo

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Eu estou muito tranquilo porque acredito na Justiça do Brasil e do Pernambuco, disse o cantor.

Na última segunda-feira (30), Gusttavo Lima fez uma live ao lado do seu advogado Cláudio Bessa, negando que seja sócio oculto da casa de apostas on-line Vai de Bet.

No domingo (29), o Fantástico, transmitido pela Rede Globo, afirmou que o cantor foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco e é suspeito dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

“Eu fui surpreendido por tantas mentiras, por tantas suposições, por tantas fake news”, afirmou, acrescentando que questionou sua equipe jurídica e tributária sobre alguma irregularidade, mas que seus contratos estariam “100% corretos,” disse Gusttavo Lima.

O cantor disse ainda que disponibilizará todos os documentos que mencionou na live para os seguidores. “A Justiça tem que analisar todos os fatos, todos os contratos. Como você prende uma pessoa que não tem nada a ver com isso?”

Para finalizar, Gusttavo Lima tranquilizou os fãs e disse ser alvo de um “assassinato de reputação”.

Ajuda aos foragidos

A polícia investiga se ele teria ajudado dois foragidos da Justiça, André Rocha Neto e Aislla Rocha, a deixar o Brasil, pois eles viajaram juntos para a Grécia e não retornaram.

“Trabalhei o ano todo para juntar dinheiro e fazer essa viagem. Já tinha essa ideia de ir para a Grécia e gravar o terceiro Embaixador Acústico lá. Foi uma viagem programada, gravei 20 músicas que estão sendo lançadas. Conheci a Aislla e o André em 2022 e nosso relacionamento é de muito profissionalismo. Meu contato com eles é 100% profissional”, explica Gusttavo.

Finalizando sua declaração, Gusttavo Limaafirmou que se sente tranquilo em relação à situação e está à disposição da Justiça para esclarecer quaisquer dúvidas.

“Fui pego de surpresa, mas, por dentro, estou supertranquilo. Meu coração está tranquilo, à disposição da Justiça, apesar de achar tudo isso uma loucura. É tudo uma grande distorção. Quero assegurar a todos os meus fãs que nunca na minha vida negociei e compactuei com qualquer coisa errada ou que infrinja as leis brasileira”, encerrou.

Polícia Civil de PE investiga possível ligação de Gusttavo Lima com a Vai de Bet

A Polícia Civil de Pernambuco está investigando a possibilidade de que o cantor Gusttavo Lima seja um proprietário oculto da Vai de Bet, uma empresa que atuou como patrocinadora do Corinthians e agora está sob investigação na Operação Integration. Essa operação apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro e exploração de jogo ilegal, com informações divulgadas pela TV Globo.

Conforme reportagem do programa “Fantástico”, as autoridades indiciaram Gusttavo Lima por lavagem de dinheiro e organização criminosa em um inquérito que envolve bicheiros, empresários e a influenciadora Deolane Bezerra. A Vai de Bet, que firmou um contrato de patrocínio com o Corinthians no final de 2023, também enfrenta investigações relacionadas em São Paulo. Um conselheiro do clube afirmou em depoimento que o presidente do Corinthians indicou que Gusttavo Lima era um dos proprietários da Vai de Bet.

Durante a assinatura do contrato de patrocínio, um promotor de Justiça de São Paulo revelou que o presidente do Corinthians teria comentado com uma testemunha sobre a participação de Gusttavo Lima na empresa. Em resposta, o Corinthians afirmou que o assunto está em andamento na Justiça e que não comentará mais sobre a Vai de Bet.

Proprietário da Vai de Bet

José André da Rocha Neto, proprietário da Vai de Bet, declarou que Gusttavo Lima possui direito a 25% da marca, mas nunca foi sócio ou participou da administração da empresa. Rocha Neto explicou que o primeiro contato com o cantor foi para que ele atuasse como embaixador da marca.

Entretanto, o inquérito policial revela que Gusttavo Lima se tornou sócio da Vai de Bet em julho de 2024, com uma participação de 25%, conforme um documento encontrado pelas autoridades. No entanto, os investigadores acreditam que ele já era um proprietário oculto da empresa antes dessa data. A decretação de sua prisão em 16 de setembro, que se baseou na suposta ajuda a foragidos, foi, portanto, revogada em menos de 24 horas.

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