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Hamas desafia Trump sobre promessa de “encerrar guerra” em poucas horas

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  • Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas, afirmou que Trump terá sua promessa de acabar com a guerra em Gaza em “poucas horas” testada, caso seja reeleito
  • Abu Zuhri afirmou que Trump deveria aprender com os “erros” do presidente Joe Biden na abordagem do conflito israelo-palestino
  • Trump declarou que, como presidente, pôria fim ao conflito em Gaza rapidamente, mas não detalhou como faria isso
  • A declaração do Hamas surge em meio à intensificação da violência em Gaza, desafiando qualquer intervenção dos EUA no cenário já volátil da região

O grupo militante palestino Hamas questionou as declarações feitas por Donald Trump sobre sua capacidade de interromper rapidamente o conflito na Faixa de Gaza, caso seja reeleito presidente dos Estados Unidos. Sami Abu Zuhri, uma das principais autoridades do Hamas, afirmou nesta quarta-feira (6) que Trump terá sua promessa de acabar com a guerra em “poucas horas” testada. Segundo Abu Zuhri, o ex-presidente republicano enfrentará desafios complexos e será julgado pelas ações que tomar, não pelas palavras que proferir.

“Pedimos a Trump que aprenda com os erros do (presidente Joe) Biden”, disse Abu Zuhri à Reuters.

Abordagens sobre o conflito

Para o Hamas, a administração de Biden tem falhado em sua abordagem em relação ao conflito. E, agora Trump tem uma oportunidade de demonstrar uma alternativa. Abu Zuhri, em suas declarações, parece sugerir que o Hamas está cético sobre a viabilidade das promessas de Trump. Especialmente considerando as dificuldades enfrentadas pelo governo dos EUA nas últimas administrações em relação à resolução do conflito israelo-palestino.

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Trump, crítico aberto das políticas externas de Biden, especialmente no Oriente Médio, declarou durante sua campanha que, se reeleito, acabaria rapidamente com a violência em Gaza. Ele prometeu adotar uma abordagem mais direta e combativa, mas não especificou como faria isso.

Durante sua presidência, Trump teve uma postura mais alinhada com Israel. Adotando decisões controversas, como o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel e a transferência da embaixada dos EUA para a cidade.

Aumento significativo da guerra

A declaração do Hamas ocorre em meio a um aumento significativo na violência entre Israel e grupos militantes na Faixa de Gaza. Contudo, que se intensificou nos últimos meses. Enquanto Trump promete um plano de ação mais enérgico, a questão central permanece. Como os Estados Unidos, sob sua liderança, poderiam influenciar uma solução duradoura para o conflito que envolva interesses conflitantes em uma das regiões mais voláteis do mundo?

O desafio de Trump será encontrar um equilíbrio entre suas promessas eleitorais e a realidade de um cenário diplomático complexo. Contudo, onde questões de segurança, alianças internacionais e direitos humanos se entrelaçam de maneira delicada.

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As declarações do Hamas mostram que o grupo observará de perto qualquer tentativa de intervenção ou mediação por parte dos EUA. A capacidade dos Estados Unidos de implementar mudanças rápidas será, sem dúvida, testada em um cenário onde a diplomacia internacional e as tensões no terreno “exigem mais do que palavras”.


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