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Criptomoedas

Hashdex lança ETF de Solana na B3 com mecanismo de staking

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A gestora brasileira de ativos digitais Hashdex iniciou nesta quinta-feira (05) a negociação do seu fundo de índice (ETF) de Solana na B3, a bolsa de valores brasileira. Batizado de SOLH11, o ETF foi aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na semana passada e se torna o sétimo fundo de índice da gestora. O SOLH11 acompanha o índice Nasdaq Solana Reference Rate, proporcionando exposição à criptomoeda Solana (SOL).

O lançamento do SOLH11 ocorre apenas uma semana após a QR Asset listar o QSOL11, outro ETF de Solana na B3, reforçando a posição do Brasil como pioneiro no lançamento de ETFs baseados na criptomoeda. Nos Estados Unidos, as gestoras VanEck e 21Shares ainda aguardam a aprovação da SEC para lançar produtos similares, com previsão de que isso não ocorra antes de 2025.

Samir Kerbage, diretor de investimentos da Hashdex, destacou que o ETF de Solana faz parte da linha de fundos monoativos da gestora e visa principalmente investidores sofisticados, como instituições que buscam montar carteiras de criptoativos na B3. “Visamos principalmente os institucionais. Isso porque o ETF é a melhor forma de exposição para muitos gestores que têm ou querem alocar em criptoativos”, afirmou Kerbage.

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Diferencial do ETF de Solana: Staking Integrado

Um dos principais diferenciais do SOLH11 é a inclusão do mecanismo de staking, uma funcionalidade pouco explorada por gestores internacionais devido a questões regulatórias, especialmente nos Estados Unidos, onde a SEC tem uma postura restritiva sobre o tema. No staking, os investidores bloqueiam suas criptomoedas em troca de recompensas, obtendo uma rentabilidade proporcional ao tempo e à quantidade de ativos bloqueados.

No caso do SOLH11, o staking é realizado por meio de uma estrutura offshore nas Bermudas, e a rentabilidade gerada é espelhada para os investidores no Brasil. Kerbage explicou que, embora a SEC considere que exchanges que oferecem staking estejam provendo contratos de investimento, a Hashdex vê o staking como um dever fiduciário para agregar valor ao ativo, sendo uma prática já utilizada em outros fundos da gestora, como o HASH11 e o ETHE11.

Kerbage ressaltou que o staking não só potencializa a rentabilidade do ETF, mas também se alinha com a estratégia da Hashdex de oferecer produtos diferenciados no mercado de criptoativos. Para os investidores institucionais, o staking oferece uma forma adicional de maximizar os retornos dentro de um ambiente regulado e seguro.

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Solana: Crescimento e Justificativa para ETFs

A Solana, atualmente a quinta maior criptomoeda em termos de valor de mercado, tem se destacado por sua velocidade de transações, suporte para contratos inteligentes e escalabilidade. De acordo com dados do CoinGecko, o token SOL estava sendo negociado a US$ 132,80 no momento da redação, com uma valorização diária de cerca de 3%. No último ano, Solana acumulou uma valorização superior a 500%, mesmo com as recentes dificuldades enfrentadas pelo mercado de criptomoedas.

Esse crescimento robusto e a eficiência da rede Solana justificam a criação de ETFs específicos que buscam capturar o valor dessa criptomoeda para investidores. A Solana se posiciona como uma alternativa promissora a outras redes blockchain, oferecendo suporte para uma ampla gama de aplicações, desde finanças descentralizadas (DeFi) até NFTs, atraindo tanto desenvolvedores quanto investidores.

Impacto no Mercado e Expectativas Futuras

Com o lançamento do SOLH11, a Hashdex reforça sua posição como líder em inovações no mercado de ativos digitais, oferecendo produtos que combinam exposição ao mercado cripto com funcionalidades avançadas como o staking. A inclusão do staking no ETF de Solana é vista como um diferencial importante que pode atrair investidores institucionais em busca de formas seguras e reguladas de investir em criptomoedas.

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A Hashdex planeja continuar expandindo sua oferta de produtos no mercado brasileiro, aproveitando o interesse crescente por ativos digitais e a busca por exposição diversificada entre os investidores institucionais. Enquanto as aprovações regulatórias ainda são um desafio em outras jurisdições, o Brasil segue na vanguarda, oferecendo aos investidores acesso a produtos financeiros inovadores que capturam o potencial das principais criptomoedas do mercado.


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