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O Itaú BBA revisou suas recomendações para as ações do setor de celulose, trazendo uma visão cautelosa em relação à Klabin (KLBN11) e mantendo uma perspectiva otimista para a Suzano (SUZB3). O banco rebaixou a recomendação de Klabin de “outperform” (equivalente a compra) para “market perform” (equivalente a neutro), embora tenha elevado o preço-alvo de R$ 23 para R$ 24. Por outro lado, para a Suzano, o preço-alvo foi elevado de R$ 51 para R$ 56, mantendo a recomendação de “outperform”.
A decisão de rebaixar a recomendação para Klabin se baseia na expectativa de um desempenho limitado das ações da empresa após uma forte valorização no acumulado do ano. A Klabin apresentou um desempenho sólido e expressivo nos últimos meses, o que levou o Itaú BBA a rever sua perspectiva em relação ao potencial de valorização das ações. No entanto, o banco ainda acredita no potencial da empresa e aumentou ligeiramente o preço-alvo.
Por outro lado, a Suzano manteve sua recomendação de “outperform” devido às perspectivas favoráveis para a empresa. O Itaú BBA elevou o preço-alvo para refletir a confiança na capacidade da Suzano de continuar entregando resultados positivos. A empresa tem se beneficiado da recuperação gradual da demanda por celulose e do aumento dos preços internacionais. Embora a desaceleração da atividade global tenha enfraquecido a demanda no primeiro semestre, o Itaú BBA acredita que a Suzano está bem posicionada para enfrentar esses desafios e continuar obtendo resultados sólidos.
A desaceleração da atividade global e o aumento da disponibilidade de celulose têm sido fatores que afetaram o setor como um todo. A demanda por celulose foi impactada pela redução do consumo em diversos setores, como papel e embalagens, devido aos efeitos da pandemia. Além disso, o aumento da oferta de celulose também pressionou os preços. Esses fatores contribuíram para uma visão mais cautelosa em relação às ações do setor de celulose.
No entanto, é importante ressaltar que o setor de celulose é influenciado por diversos fatores, incluindo a recuperação da demanda global, as condições macroeconômicas e a oferta e demanda no mercado internacional. Os preços da celulose são voláteis e podem sofrer flutuações significativas.
Os investidores devem considerar essas recomendações e avaliar cuidadosamente os fundamentos e perspectivas de cada empresa antes de tomar decisões de investimento. O setor de celulose continua sendo um setor importante na economia brasileira e oferece oportunidades, mas também apresenta desafios que precisam ser monitorados de perto.
Sobre a Suzano e Klabin
Suzano e Klabin são duas das principais empresas do setor de celulose no Brasil e têm desempenhado um papel significativo na indústria. Ambas as empresas possuem uma ampla presença no mercado nacional e internacional, fornecendo produtos de alta qualidade para diversos segmentos, como papel, embalagens e produtos de higiene pessoal.
A Suzano (#SUZB3) é reconhecida como uma das maiores produtoras de celulose de eucalipto do mundo. Com uma presença global, a empresa possui operações no Brasil e em outros países, como Argentina, Colômbia e Estados Unidos. A Suzano tem se destacado pela sua estratégia de sustentabilidade e inovação, buscando constantemente práticas que respeitem o meio ambiente e promovam o desenvolvimento econômico e social nas comunidades em que atua.
A Klabin (#KLBN11), por sua vez, é uma das principais produtoras de papéis do Brasil e uma das maiores fabricantes de embalagens de papelão ondulado da América Latina. A empresa possui operações integradas, desde a produção de celulose até a fabricação de papéis e embalagens. A Klabin também tem investido em soluções sustentáveis e em tecnologia, buscando oferecer produtos inovadores que atendam às necessidades do mercado.
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