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IBGE prevê safra de 308,5 milhões de toneladas para 2024, com queda de 2,8% frente a 2023

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua primeira previsão para a produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas em 2024. Os números revelam uma estimativa de 308,5 milhões de toneladas, representando uma queda de 2,8% em comparação com a safra anterior, 2023.

A previsão para a safra de 2023 indicou um total de 317,3 milhões de toneladas, registrando um aumento significativo de 20,6% em relação a 2022, que atingiu 263,2 milhões de toneladas. Entretanto, em comparação com o mês de setembro, houve uma diminuição de 803,2 mil toneladas, representando uma queda de 0,3%.

A análise do IBGE destaca a oscilação na produção agrícola, evidenciando um cenário de variações anuais expressivas. A elevação considerável na safra de 2023 em comparação com 2022 é notável, porém, a projeção para 2024 aponta para uma reversão desse cenário com uma queda esperada.

Diversos fatores influenciam essas projeções, incluindo condições climáticas, políticas agrícolas, disponibilidade de insumos e tecnologia, além de questões econômicas e de mercado. Esses elementos desempenham um papel crucial na dinâmica e no volume da produção agrícola.

Repercussões econômicas e setoriais

As flutuações na produção agrícola têm implicações significativas para a economia, especialmente no que diz respeito aos mercados de commodities agrícolas. Impactos nos preços, no abastecimento interno e nas exportações estão intimamente ligados às variações na safra.

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Dessa forma, o desafio para o setor agrícola reside em manter a resiliência diante de flutuações anuais, adaptando-se a essas mudanças. No entanto, esses momentos também representam oportunidades para implementar estratégias que promovam a estabilidade e a sustentabilidade na produção de alimentos.

Portanto, a previsão do IBGE para a safra de 2024, destaca a necessidade de adaptação e resiliência no setor agrícola. Assim, o monitoramento contínuo das condições climáticas, investimentos em inovação e tecnologia, são essenciais para aproveitar as oportunidades no cenário agrícola do país.

Setor de viagens: impacto divergente para as empresas; entenda

O cenário econômico desfavorável sinaliza uma fase de redução na atividade de viagens, gerando um impacto diferenciado entre as empresas do setor. O Airbnb, antevê uma queda significativa nos resultados do último trimestre, influenciada pela redução das viagens após um período de alta expressiva durante a temporada de verão. Antecipa-se que a receita nesse período ficará aquém da estimativa média projetada pelo mercado, estimada em torno de US$2,18 bilhões, contrastando com os 18% de aumento na receita obtida no terceiro trimestre, registrando US$3,4 bilhões.

Entretanto, no segmento aéreo, a Lufthansa apresenta um cenário distinto. A companhia reporta um cenário promissor nas reservas de voos para o período do Natal, indicando uma demanda robusta. Destaca-se ainda a tendência de upgrades nas classes premium, como a primeira classe e a executiva. Este movimento positivo tende a permitir que a companhia aérea alemã alcance suas metas, mesmo em meio a uma “situação geopolítica desafiadora”.

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Enquanto o Airbnb prevê um desempenho desfavorável no número de viagens, a Lufthansa vislumbra uma projeção mais positiva, impulsionada pelas fortes reservas de serviço.

A dinâmica das variáveis econômicas desempenham um papel crucial na modelagem das empresas, mostrando que o impacto é heterogêneo e no mesmo segmento de mercado. Afinal, a capacidade de adaptação a essas mudanças e a identificação de oportunidades em meio a desafios iminentes diferenciarão o desempenho entre as empresas.

Brasil e América Latina podem aproveitar momento de inflexão mundial, diz BID

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, compartilhou perspectivas em uma entrevista à Globonews, destacando um momento propício para o Brasil e a América Latina diante das incertezas econômicas globais. Ele enfatizou a possibilidade de atrair investimentos produtivos para a região.

Ilan Goldfajn apontou que o Brasil e a América Latina têm a oportunidade de captar investimentos em um cenário global de incertezas econômicas. Afinal, destacou a importância de atrair capitais produtivos em um período crucial de mudanças no contexto internacional.

Foco em investimentos sustentáveis e inovação

O presidente do BID ressaltou a importância de direcionar investimentos para setores como energia renovável, destacando o potencial de inovação e desenvolvimento nessa área. Portanto, ele enfatizou a necessidade de proporcionar um ambiente de estabilidade econômica, com baixa inflação e regras estáveis.

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Por outro lado, Goldfajn salientou a importância de garantir condições estáveis para atrair investimentos. Ele ressaltou a necessidade de manter uma economia previsível, na qual as regras do jogo sejam consistentes e não sujeitas a mudanças bruscas.

Oportunidades perdidas e lições aprendidas

O presidente do BID expressou preocupação com oportunidades perdidas no passado. Destacou a importância de aprender com esses momentos para não repetir erros e maximizar o potencial de crescimento no futuro.

O discurso de Goldfajn aponta para a necessidade de a América Latina, em especial o Brasil, enfrentar desafios econômicos com uma visão estratégica. Assim, isso implica em criar condições favoráveis para investimentos que possam impulsionar o crescimento econômico de forma sustentável.

A visão do presidente do BID ressalta a importância de aproveitar o momento de inflexão global para atrair investimentos produtivos. É fundamental criar um ambiente atrativo para investidores, promovendo a estabilidade e oferecendo condições propícias para o crescimento econômico, principalmente no setor de inovação e energia renovável.

Portanto, o Brasil e a América Latina têm a oportunidade de se posicionar estrategicamente diante das incertezas econômicas mundiais, visando um futuro mais próspero e sustentável.


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