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Ibovespa afunda com perspectiva de mais juros nos EUA e preocupações com a Selic no Brasil

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Ibovespa registra queda devido às expectativas de aumento de juros nos EUA e sua influência na taxa Selic no Brasil.

O Ibovespa sofreu uma forte queda de 1,78% devido à perspectiva de aumento dos juros nos Estados Unidos e às preocupações com a taxa Selic no Brasil. Enquanto as nuvens carregadas do início do ano parecem se dissipar no cenário nacional, com a reforma tributária em andamento e o risco de desequilíbrio fiscal diminuindo, a situação nos EUA é diferente.

Os rendimentos dos títulos americanos subiram, o que atraiu investidores e afetou o mercado brasileiro. Além disso, a força da economia americana e os números surpreendentes de criação de empregos geraram expectativas de mais aumentos nos juros. Isso levanta preocupações sobre a queda da taxa Selic no Brasil e pode afetar a atratividade dos investimentos no país.

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A perspectiva de aumento dos juros nos Estados Unidos e as preocupações com a taxa Selic impactam negativamente o Ibovespa

O Ibovespa sofreu uma queda acentuada de 1,78% em meio à perspectiva de aumento dos juros nos Estados Unidos e às preocupações com a taxa Selic no Brasil. Embora o cenário nacional esteja apresentando sinais de melhora, com a dissipação das incertezas fiscais e a aprovação em primeiro turno da reforma tributária, a situação nos EUA continua incerta.

Os rendimentos dos títulos americanos subiram, o que atraiu investidores e afetou negativamente os mercados globais, incluindo o Brasil.

O Ibovespa sentiu o impacto dessa onda de aversão ao risco e registrou uma queda significativa. Além disso, a força da economia americana ficou evidente com os números surpreendentes de criação de empregos no setor privado. Os quase meio milhão de novos postos de trabalho criados em junho superaram em muito as expectativas, levando os investidores a anteciparem possíveis surpresas nos dados de emprego oficiais que seriam divulgados posteriormente.

A ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, também contribuiu para o clima de incerteza. Revelou que alguns membros do Fed ainda são favoráveis a mais aumentos nos juros, indicando que a pressão inflacionária ainda é uma preocupação. Essa perspectiva de mais aumentos nos juros nos EUA pode dificultar a queda da taxa Selic no Brasil.

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Essas circunstâncias colocam obstáculos para a redução da taxa de juros brasileira, uma vez que a atratividade da renda fixa nacional pode diminuir com o aumento das taxas americanas. O movimento de alta dos juros futuros refletiu o risco de a alta dos juros nos EUA limitar a queda dos juros no Brasil. O impacto foi sentido no mercado de ações, com a maioria das ações do Ibovespa registrando perdas, especialmente aquelas sensíveis a juros.

No pregão, o Ibovespa encerrou aos 117.426 pontos, acumulando uma perda parcial de 0,56% na semana e uma alta de 7,01% no ano. O dólar também foi afetado, ficando 1,64% mais caro em relação ao real, cotado a R$ 4,93. Essa tendência de aumento dos juros nos EUA e as preocupações com a Selic continuam sendo fatores importantes a serem monitorados pelos investidores no mercado brasileiro.


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