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Ibovespa bate recorde com upgrade da S&P; Braskem lidera valorização

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Ibovespa atinge novo recorde impulsionado por upgrade da S&P e Braskem lidera ganhos.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, registrou um novo recorde, fechando a sessão em alta de 0,59%, a 131.850,90 pontos.

O otimismo dos investidores foi impulsionado pelo upgrade do rating de escala de longo prazo do Brasil, realizado pela S&P Global, que elevou a classificação de BB- para BB, com perspectiva estável. Essa decisão foi motivada pela aprovação da reforma tributária, o que fortaleceu a confiança no mercado financeiro.

Upgrade de classificação do Brasil pela S&P e otimismo com Braskem impulsionam mercado de ações

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, alcançou um novo recorde em sua história, encerrando o dia com um ganho de 0,59% e atingindo a marca de 131.850,90 pontos. Esse desempenho positivo foi impulsionado por uma combinação de fatores otimistas no cenário econômico.

Um dos principais catalisadores desse otimismo foi o upgrade realizado pela S&P Global na classificação de risco do Brasil. A agência elevou o rating de escala de longo prazo do país de BB- para BB, com perspectiva estável. Essa decisão foi tomada com base na aprovação da reforma tributária, que sinaliza um compromisso com a estabilidade fiscal. Como resultado, os investidores mostraram confiança no mercado brasileiro, impulsionando o Ibovespa para novos patamares.

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Outro destaque do dia foi a Braskem (BRKM5), que registrou a maior valorização, com um impressionante aumento de 7,15% em seu valor, chegando a R$ 19,47 por ação. Essa alta significativa foi impulsionada pelas declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que a Petrobras estaria disposta a aportar recursos na petroquímica, se necessário, para garantir que o pagamento de indenizações não atrapalhasse a venda da empresa. Isso gerou um sentimento positivo em relação à Braskem no mercado.

Além disso, outras empresas também tiveram um desempenho positivo, como a DXC Technology (DXCO3), que subiu 3,97%, e a Raízen (RAIZ4), com um ganho de 3,37%.

No entanto, algumas ações tiveram perdas, como Embraer (EMBR3), Pão de Açúcar (PCAR3) e Petz (PETZ3), que registraram quedas de 2,74%, 2,70% e 2,59%, respectivamente.

No setor bancário, Santander (SANB11) e Banco do Brasil (BBAS3) se destacaram com ganhos de 0,92% e 0,37%. As ações da Petrobras (PETR4 e PETR3) e da Vale (VALE3) também contribuíram para o desempenho positivo do Ibovespa, com ganhos de 1,14% e 0,70%, respectivamente. Em resumo, o mercado de ações brasileiro continuou a atrair investidores, impulsionado pelo otimismo em relação à economia do país e ao desempenho das empresas listadas.

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Elevação do rating do Brasil e expectativa de cortes de juros nos EUA impulsionam o mercado financeiro

O dólar teve um dia de movimentações significativas nos mercados internacionais, fechando em queda em relação ao real, mas avançando em relação ao Iene japonês. A principal razão para a queda do dólar em relação ao real foi o anúncio do S&P Global de elevar o rating de escala de longo prazo do Brasil de BB- para BB.

Essa mudança na classificação de risco do país foi motivada pela aprovação da reforma tributária e pelo histórico de “política pragmática” do Brasil nos últimos sete anos. Com essa elevação, o Brasil está agora dois degraus abaixo do grau de investimento, o que é visto como um sinal positivo para os investidores e para a economia brasileira.

Além disso, a expectativa para o início do ciclo de cortes de juros por parte do Federal Reserve (Fed) a partir de março de 2024 também influenciou a queda do dólar em relação ao real. Os comentários de Jerome Powell na semana passada reforçaram essa expectativa, e mesmo falas mais cautelosas de membros do Fed não conseguiram tirar a animação do mercado.

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Por outro lado, o dólar ganhou força em relação ao Iene japonês, após o Banco do Japão (BoJ) manter a taxa inalterada e sinalizar que não haverá mudanças no curto prazo. O mercado agora aguarda a decisão de juros do Banco Popular da China (PBoC), que poderá impactar o desempenho de moedas emergentes, incluindo o real.

No encerramento do dia, o dólar à vista fechou em queda de 0,83%, cotado a R$ 4,8639, após oscilar entre R$ 4,8979 e R$ 4,8527. O dólar futuro para janeiro também registrou uma queda de 0,62%, a R$ 4,8660. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas, recuou 0,38%, enquanto o euro e a libra avançaram em relação ao dólar.


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