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Ibovespa fecha em alta leve; Pão de Açúcar fecha com 12,32% de alta

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Ibovespa fecha com pequeno ganho apoiado por ações financeiras, enquanto Pão de Açúcar dispara mais de 12%.

O Ibovespa encerrou o dia em terreno positivo, apresentando uma leve alta de 0,08%, atingindo 126.903,25 pontos, em meio a desafios globais, como a pressão externa e a queda nos preços das commodities. O mercado financeiro se beneficiou principalmente do desempenho favorável das ações do setor financeiro. Entre os maiores ganhadores, destaca-se o Pão de Açúcar (PCAR3), que registrou um impressionante aumento de 12,32%.

A notícia mais relevante do dia no cenário econômico foi o modesto crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre. Entre os maiores bancos, o Banco Bradesco (BBDC4) liderou os ganhos, com uma alta de 0,93%. O Itaú Unibanco (ITUB4) e o Banco do Brasil (BBAS3) também tiveram desempenho positivo, enquanto o Santander (SANB11) ficou ligeiramente acima da estabilidade.

Por outro lado, as ações das gigantes do setor de commodities, como Petrobras (PETR3 e PETR4) e Vale (VALE3), enfrentaram quedas em linha com a diminuição dos preços das matérias-primas. Além disso, os papéis de empresas frigoríficas, como BRF (BRFS3) e Marfrig (MFRG3), também registraram perdas em uma sessão de realização de lucros.

No lado negativo, destacaram-se RAIZ4 e VBBR3, com quedas significativas de 5,46% e 5,26%, respectivamente.

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Entrada de investimentos estrangeiros aquece o mercado brasileiro, impulsionando a queda do dólar

O dólar teve um dia de altos e baixos, mas acabou fechando em baixa frente ao real, com a entrada de investidores estrangeiros no mercado brasileiro. Durante a manhã, a moeda norte-americana enfrentou pressões devido à demanda de remessas de fim de ano de empresas que precisam enviar dinheiro para o exterior. No entanto, o cenário mudou à tarde com a divulgação de dados econômicos positivos.

O Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre e os índices de atividade, como o PMI (Índice de Gerentes de Compras), surpreenderam positivamente, indicando que a economia doméstica continua aquecida. Isso acalmou os investidores e desautorizou a expectativa de um corte mais agressivo na taxa básica de juros, a Selic. O “carry trade,” estratégia em que investidores estrangeiros buscam lucrar com a diferença entre as taxas de juros, ganhou força com essa notícia.

Além disso, investidores estrangeiros continuam demonstrando interesse na bolsa de valores brasileira, com uma entrada de mais de R$ 5,5 bilhões na semana passada. Essa injeção de capital contribuiu para a estabilidade do mercado financeiro local e pressionou o dólar para baixo.

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No cenário internacional, o dólar estava se fortalecendo em relação a outras moedas, em parte devido à revisão das expectativas em relação à política do Federal Reserve (Fed) dos EUA. No entanto, essa valorização era limitada pelo relatório Jolts, que indicou uma queda no número de postos de trabalho abertos em outubro.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,47%, a R$ 4,9255, perto da mínima do dia (R$ 4,9250). Na máxima, marcou R$ 4,9672. O dólar futuro para janeiro caía 0,37%, a R$ 4,9350. Lá fora, o índice DXY subia 0,32%, para 104,045 pontos. O Euro recuava 0,45%, a US$ 1,0784.

No fechamento, o DI para jan/25 subiu a 10,380% (de 10,328%, ontem); o jan/26 avançou a 10,050% (10,012%); jan/27, a 10,160% (10,153%); jan/29, a 10,600% (10,603%). O jan/31 caiu a 10,840% (10,858%); e o Jan/33 cedeu a 10,940% (10,964%).

Por fim, no mercado americano, índice Dow Jones recuou 0,22%, encerrando o dia com 36.124,56 pontos, enquanto o S&P500 registrou uma ligeira queda de 0,06%, fechando a 4.567,18 pontos. O Nasdaq, por outro lado, teve um desempenho positivo, com um ganho de 0,31% e um fechamento em 14.229,91 pontos. O juro do T-bond de 30 anos caiu a 4,303%, de 4,4101%, ontem. O da T-note de 2 anos recuou a 4,578%, de 4,6456%, o da T-note de 5 anos cedeu a 4,1524%, de 4,2153%, e o da T-note de 10 anos caiu a 4,186%, de 4,2568%.

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