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Ibovespa não se recupera e fecha semana em queda de 2,79%

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As bolsas em Nova York tiveram uma sessão volátil nesta sexta-feira e não conseguiram sustentar os ganhos até o final do pregão, em resposta a comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed) que reafirmaram o tom mais conservador do comunicado divulgado na quarta-feira. O mercado registrou quedas, com o Dow Jones recuando 0,31%, para 33.963,84 pontos, o S&P 500 perdendo 0,23%, fechando em 4.320,06 pontos, e o Nasdaq caindo 0,09%, encerrando em 13.211,81 pontos. Na semana, esses índices acumularam perdas de 1,89%, 2,93% e 3,62%, respectivamente.

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Os retornos dos Treasuries também apresentaram queda. A taxa de juros dos T-bonds de 30 anos caiu para 4,517%, de 4,5735% no dia anterior. A taxa da T-note de 2 anos cedeu para 5,096%, em comparação com 5,1438% anteriormente. A T-note de 5 anos recuou para 4,5674%, ante 4,6228%, e a T-note de 10 anos teve uma taxa de juros de 4,434%, em comparação com 4,4921%.

No cenário brasileiro, o pregão também foi marcado por volatilidade, com o Ibovespa tentando uma recuperação, mas acabou seguindo a tendência do exterior e fechou com uma queda de 0,12%, ficando em 116.008,64 pontos. Na semana, o Ibovespa acumulou uma queda de 2,31%. O volume financeiro negociado na bolsa brasileira somou R$ 17,6 bilhões, o que ficou abaixo da média diária registrada em agosto, que foi de R$ 25,424 bilhões.

O mercado financeiro, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, reagiu principalmente aos comentários dos dirigentes do Fed, que reiteraram a abordagem mais conservadora em relação à política monetária, refletida no comunicado divulgado anteriormente. A incerteza em relação ao ritmo da normalização das políticas de estímulo do Fed e as preocupações com a inflação e a desaceleração econômica continuam a influenciar os investidores.

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Nesse ambiente de volatilidade e incerteza, os mercados globais permanecem atentos às próximas ações e declarações do Federal Reserve, bem como a desenvolvimentos econômicos e eventos geopolíticos que podem afetar a trajetória dos ativos financeiros.

Dólar

O dólar teve um fechamento em leve baixa nesta sexta-feira, influenciado pela notícia de uma nova rodada de estímulos na China, que apoiou a recuperação dos preços das commodities. Os governos municipais de Xangai e Pequim anunciaram a flexibilização das regras para investimento estrangeiro direto (IED) com o objetivo de atrair empresas e apoiar a recuperação econômica da China.

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Apesar da queda observada hoje, o dólar acumulou ganhos ao longo da semana, e a perspectiva para as próximas semanas ainda aponta para uma tendência de alta. Membros do Federal Reserve (Fed) reiteraram hoje que a pausa no aperto monetário na reunião da última quarta-feira não significa que o ciclo de aumento dos juros já chegou ao fim.

Suzan Collins, presidente do Fed de Boston, afirmou que não descarta a possibilidade de outra elevação das taxas de juros e concorda com as projeções que indicam que os juros devem permanecer elevados por mais tempo, a fim de controlar a inflação e levá-la de volta à meta de 2%.

A diretora do Fed, Michelle Bowman, também expressou a visão de que provavelmente será apropriado aumentar ainda mais os juros e mantê-los em níveis restritivos por um período prolongado para garantir que a inflação retorne à meta estabelecida.

O dólar à vista fechou com uma queda de 0,05%, encerrando o dia a R$ 4,9325, após oscilar entre R$ 4,9046 e R$ 4,9335. Na semana, a moeda acumulou um ganho de 1,26%. Às 17h03, o dólar futuro para outubro apresentava uma queda de 0,09%, cotado a R$ 4,9370.

No cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas principais, registrava um aumento de 0,23%, atingindo 105,601 pontos. O euro caiu 0,13%, sendo negociado a US$ 1,0644, enquanto a libra esterlina perdeu 0,45%, sendo cotada a US$ 1,2238.

Os destaques da Bolsa

O mercado de ações brasileiro, assim como os mercados internacionais, teve um dia de intensa movimentação, com ações apresentando expressivas altas e quedas. Investidores e analistas acompanharam de perto esses movimentos, em busca de insights sobre o comportamento do mercado e as tendências das empresas listadas na B3.

EmpresasPreço Atual (R$)Maior alta (R$)Maior baixa (R$)Preço de aberturaVariação desde abertura (%)
PETR337,1437,4736,9637,120,05%
PRIO346,7647,3646,2147-0,51%
RRRP331,1231,731,0231,7-1,83%
ITUB426,9227,2226,8927,12-0,74%
SANB1126,0826,4526,0826,2-0,46%
BBDC414,1514,3814,1314,35-1,39%
AMER30,760,790,750,78-2,56%
BHIA30,680,750,680,74-8,11%
MGLU32,242,412,172,39-6,28%
BBAS346,6947,1346,646,76-0,15%
CPLE699,128,959,12-1,32%
AMBP321,1421,5820,9521,39-1,17%
OIBR30,660,70,660,68-2,94%
ITUB426,9227,2226,8927,12-0,74%
VALE36868,8767,9368,39-0,57%

Maiores Altas: Empresas em Destaque

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Entre as ações que mais se destacaram no pregão, encontramos algumas empresas que registraram ganhos significativos em relação ao seu preço de abertura. Uma delas foi a BRF S.A. (BRFS3), que apresentou uma valorização de 3,87%. Com um preço atual de R$ 9,66, a ação atingiu sua maior alta em R$ 9,72 durante o dia, demonstrando força no mercado.

Outra empresa que teve um desempenho positivo foi o Carrefour Brasil (CRFB3), com uma alta de 2,58%. O preço atual da ação é de R$ 9,15, atingindo sua maior alta em R$ 9,35 durante o pregão. Esse movimento pode estar relacionado a eventos específicos da empresa ou à confiança dos investidores no setor varejista.

A Raia Drogasil (RADL3) também teve um dia positivo, com uma valorização de 2,12%. O preço atual da ação é de R$ 27,43, tendo alcançado sua maior alta em R$ 27,66. A empresa do setor farmacêutico pode estar se beneficiando da demanda contínua por produtos relacionados à saúde.

Setor de Mineração e Financeiro em Destaque

No setor de mineração, a Cia Minas Sul (CMIN3) teve um desempenho positivo, com uma alta de 0,65%. O preço atual da ação é de R$ 4,68, tendo atingido sua maior alta em R$ 4,71. A valorização pode estar relacionada ao cenário global favorável para commodities.

O setor financeiro também teve sua representação nas maiores altas, com o Banco BTG Pactual (BPAC11) registrando uma alta de 0,36%. Com um preço atual de R$ 31,02, a ação chegou a sua maior alta em R$ 31,46. O mercado financeiro é sensível a uma série de fatores econômicos e políticos, o que pode explicar a volatilidade das ações nesse setor.

Maiores Quedas: Desafios no Varejo e no Setor Aéreo

Por outro lado, algumas ações enfrentaram quedas significativas durante o pregão. O Magazine Luiza (MGLU3) teve uma das maiores quedas, registrando uma variação negativa de -6,28%. Com um preço atual de R$ 2,24, a ação atingiu sua maior alta em R$ 2,41, mas também teve momentos de baixa, chegando a R$ 2,17. O setor varejista tem sido desafiado por diversos fatores, incluindo a concorrência e as mudanças nos padrões de consumo.

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A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) também enfrentou uma queda expressiva, com variação negativa de -4,46%. O preço atual da ação é de R$ 6,43, tendo alcançado sua maior alta em R$ 6,80. A aviação comercial tem sido impactada por questões relacionadas à pandemia e à volatilidade do preço do petróleo.

Outra empresa que registrou queda foi a Cyrela Brazil Realty (CYRE3), com uma variação negativa de -3,74%. O preço atual da ação é de R$ 20,85, tendo atingido sua maior alta em R$ 21,66. O mercado imobiliário também tem passado por desafios, incluindo a alta dos preços dos materiais de construção.

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