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Ibovespa recua com política industrial do governo; BRF é destaque

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Ibovespa cai 0,81% devido à nova política industrial do governo; BRF se destaca entre as poucas altas.

Nesta segunda-feira, o Ibovespa encerrou o dia com uma queda de 0,81%, atingindo 126.601,55 pontos, em um movimento contrário ao mercado de Nova York. A queda foi impulsionada pela reação negativa dos investidores à nova política industrial anunciada pelo governo federal, que gerou preocupações em relação ao equilíbrio fiscal do país.

Além disso, o impasse em torno da MP da reoneração da folha de pagamento, após uma reunião entre o ministro Fernando Haddad e o presidente da Câmara, Arthur Lira, contribuiu para o clima de aversão ao risco. Entre as poucas ações em alta, a BRF se destacou com um ganho de 4,92%, impulsionada pela queda no preço do milho no mercado interno.

Repercussão negativa da política industrial e impasse sobre MP da reoneração afetam o desempenho do Ibovespa

O mercado acionário brasileiro, representado pelo Ibovespa, enfrentou um dia de queda nesta segunda-feira, encerrando a sessão com um recuo de 0,81% e alcançando a marca de 126.601,55 pontos. Esse desempenho desfavorável divergiu da tendência observada nos mercados de Nova York, refletindo a repercussão negativa da nova política industrial anunciada pelo governo federal.

Os investidores demonstraram preocupações em relação à política industrial, receando que as medidas propostas possam impactar negativamente o equilíbrio fiscal do país. Além disso, o impasse em torno da Medida Provisória (MP) da reoneração da folha de pagamento também contribuiu para o clima de aversão ao risco nos mercados domésticos, após uma reunião entre o Ministro da Economia, Fernando Haddad, e o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, não resultar em uma solução imediata.

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Entre as poucas ações que conseguiram registrar ganhos notáveis durante o pregão, destacou-se a BRF, com uma valorização de 4,92%. A BRF se beneficiou da forte desvalorização do milho no mercado interno, o que impulsionou o desempenho da empresa. Em seguida, a CIEL3 registrou um aumento de 3,12%, fechando a R$ 4,62, enquanto a EMBR3 subiu 1,97%, encerrando a R$ 21,75.

Por outro lado, os principais bancos enfrentaram perdas, com ITUB4 (-1,64%) e BBDC4 (-1,15%) liderando as quedas. A BBAS3 caiu 0,66%, enquanto a BBDC3 recuou 0,51%. A exceção foi SANB11, que registrou um pequeno ganho de 0,13%.

A maior perda do índice ficou por conta de HAPV3, com uma queda de 5,72%, seguida por LREN3 (-5,44%) e ASAI3 (-4,83%). O mercado continuará monitorando de perto os desenvolvimentos econômicos e políticos que afetam o desempenho do Ibovespa nos próximos dias.

Mercado reage com preocupação à nova política industrial e incertezas fiscais

O mercado financeiro brasileiro enfrentou um dia de turbulência nesta segunda-feira, com o dólar disparando frente ao real devido à crescente percepção de risco fiscal. A principal causa dessa reação foi o anúncio do governo de uma nova política industrial, com previsão de investimento de R$ 300 bilhões até 2026, sendo que grande parte desse montante será financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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No entanto, o mercado reagiu com ceticismo a essa iniciativa, visto que ela evocou lembranças de medidas semelhantes tomadas em governos anteriores, que resultaram em despesas significativas, mas não produziram os resultados econômicos esperados. Isso gerou preocupações sobre a capacidade do governo de controlar as contas públicas e atingir a meta fiscal de déficit zero neste ano.

Além disso, as negociações políticas também contribuíram para o clima de incerteza. Rumores de que o ministro Fernando Haddad e o presidente da Câmara, Arthur Lira, não conseguiram chegar a um acordo em relação à Medida Provisória da reoneração da folha de pagamento aumentaram a apreensão dos investidores.

No cenário internacional, as moedas emergentes também enfrentaram desafios, já que o Banco Central da China optou por manter as taxas de juros inalteradas, surpreendendo o mercado, que esperava novos estímulos econômicos.

Em meio a esse panorama negativo, o dólar à vista fechou o dia com uma alta de 1,23%, atingindo o patamar de R$ 4,9873. O dólar futuro para fevereiro também subiu 1,12%, chegando a R$ 4,9940. Esse cenário incerto se refletiu nos mercados internacionais, com o índice DXY apresentando uma leve alta de 0,04%, enquanto o euro e a libra operaram com variações modestas em relação ao dólar dos Estados Unidos.

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