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O impasse sobre a Lei da Estatais e da PEC da Transição no Congresso, que sustentou o mercado doméstico ontem, não segura o Ibovespa nesta tarde, com NY em queda expressiva diante das preocupações com a desaceleração da economia global. O índice cai 1,31%, a 102.382,40 pontos.
A queda do minério e do petróleo derrubam os papéis de #VALE3 e correlatas e de Petrobras (#PETR3; #PETR4) e ajudam a puxar o principal índice da B3 para baixo. Há pouco, NY renovou mínimas após Mary Daly (Fed San Francisco) dizer que vê o pico dos juros mais alto do que a maioria dos investidores e que, se necessário, está preparada para manter o juro nesse pico por mais de 11 meses.
O Dow Jones cede 1,61%, o S&P 500 -1,71% e o Nasdaq -1,50%.
O vencimento triplo trimestral (triple witching) dos derivativos de ações contribui para exacerbar as variações. Enquanto isso, os juros das T-note de 2 e 5 anos renovam mínimas na busca por proteção. Notes de 10 anos e bond de 30 sobem. No câmbio, o dólar destoa no cenário doméstico com a entrada de fluxo gringo por aqui. O último dado da B3, da 4ªf, mostra ingresso forte, de R$ 1,6 bilhão.
Lá fora, o índice DXY oscila próximo da estabilidade, em 104,620 (+0,06%). Os juros futuros sobem 0,15pp nos contratos médios e longos, com o mercado atento ao fiscal. Cálculo divulgado pelo Tesouro hoje mostra que a PEC da Transição, tal como aprovada no Senado, elevaria a dívida bruta a 81,8% do PIB em 2026. Sem ela, a proporção seria de 79,1%, cenário de referência do órgão.
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